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Covid-19. Populações asiáticas terão maior protecção imunitária ao vírus, diz estudo

As populações do Japão e países da Ásia oriental têm maior protecção imunitária contra o novo coronavírus graças à exposição anterior a outros patógenos relacionados, sugere um novo estudo. Isso poderia explicar “a menor mortalidade no Japão e noutros países do sudeste da Ásia”, disse o investigador Tatsuhiko Kodama, do Centro de Estudos de Ciência Avançada e Tecnologia da Universidade de Tóquio, numa videoconferência com a imprensa. A análise de amostras de anticorpos de mais de cem japoneses “indica que existe imunidade contra SARS-CoV-2 em muitos indivíduos não expostos ao agente patogénico devido à exposição prévia à proteína de outro coronavírus da mesma família”, explicou Kodama. Os resultados preliminares do estudo, que continua o seu trabalho de analisar dezenas de amostras de pacientes diariamente, “sugerem que a imunidade ao novo coronavírus já existe em muitos países da Ásia oriental”, disse o investigador. Kodama acrescentou que a sua hipótese é apoia

Portugueses procuram desenvolver uma nanovacina para a covid-19

Cientistas de Portugal e de Israel já tinham desenvolvido uma plataforma de nanovacinas que tinha estimulado a resposta imunitária contra o melanoma. Agora, essa equipa pretende adaptar esta plataforma à covid-19 e tentar assim desenvolver uma nanovacina para a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2. Neste momento, já criou cinco candidatas a essa vacina e está a avaliar a sua resposta imunitária em ratinhos. O grande objectivo é encontrar uma candidata a esta vacina e começar os ensaios clínicos, no máximo, daqui a dois anos. Nesta terça-feira, a Fundação La Caixa anuncia que financiou este projecto em cerca de 300 mil euros. O ventilador pulmonar Atena do CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto também foi financiado em 300 mil euros. Em Agosto de 2019, o laboratório de Helena Florindo (da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa) e o de Ronit Satchi-Fainar (da Universidade de Telavive) apresentaram num artigo na revista Nature Nanotechnol

Portugueses procuram desenvolver uma nanovacina para a covid-19

Cientistas de Portugal e de Israel já tinham desenvolvido uma plataforma de nanovacinas que tinha estimulado a resposta imunitária contra o melanoma. Agora, essa equipa pretende adaptar esta plataforma à covid-19 e tentar assim desenvolver uma nanovacina para a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2. Neste momento, já criou cinco candidatas a essa vacina e está a avaliar a sua resposta imunitária em ratinhos. O grande objectivo é encontrar uma candidata a esta vacina e começar os ensaios clínicos, no máximo, daqui a dois anos. Nesta terça-feira, a Fundação La Caixa anuncia que financiou este projecto em cerca de 300 mil euros. O ventilador pulmonar Atena do CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto também foi financiado em 300 mil euros. Em Agosto de 2019, o laboratório de Helena Florindo (da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa) e o de Ronit Satchi-Fainar (da Universidade de Telavive) apresentaram num artigo na revista Nature Nanotechnology os res
Israelenses inventam máscara para alimentação em restaurantes durante pandemia de Covid-19 Inventores israelenses desenvolveram uma máscara de proteção ao coronavírus com uma boca controlada remotamente que permitirá que clientes de restaurantes possam comer sem retirá-la, o que, segundo eles, pode tornar menos arriscada uma visita a um restaurante. Apertando uma alavanca, assim como um ciclista opera um freio de bicicleta, uma fenda é aberta na parte frontal da máscara para que a comida possa passar. O processo pode ficar com complicado se envolver alimentos como sorvete ou molhos, mas pedaços sólidos podem ser abocanhados em um instante, mais ou menos como faria o personagem dos video-games clássicos Pac-Man. "A máscara pode ser aberta mecanicamente por um controle remoto ou automaticamente, quando o garfo se aproxima da boca", disse Asaf Gitelis, vice-presidente da Avtipus Patents and Inventions, nesta segunda-feira ao demonstrar seu aparelho no escritório da e

Por que bactérias ficam resistentes a antibióticos?

A mutação natural nos germes possibilita uma vantagem de sobrevivência, que acaba acentuada pelo uso frequente de medicamentos antibacterianos. Entenda como isso acontece. Você sabe como as bactérias se multiplicam? É através da divisão celular. Porém, algumas vezes, há um erro nesse processo e patógenos mutantes são criados. Sem as bactérias normais, eliminadas pelos antibióticos existentes, esses patógenos não têm concorrência e conseguem se reproduzir livremente. O vídeo do Futurando explica em detalhes tudo isso e mostra como os microrganismos criam resistência aos antibacterianos. Fonte: https://www.dw.com/pt-br/por-que-bact%C3%A9rias-ficam-resistentes-a-antibi%C3%B3ticos/av-53423455?fbclid=IwAR2Nz6aFuSB1VTvLOoqFu8yEdtkn8ygfOvcEIxRoJOoEFuKeDaYhGiKgjdI
"Animal acusado de ser responsável pela covid-19 pode ser a solução para tratá-la" O pangolim, um pequeno mamífero em risco de extinção e um dos animais mais contrabandeados do mundo, foi acusado de ser o transmissor do novo coronavírus. Investigadores da Universidade de Agricultura do Sul da China identificaram o pangolim como o “possível hospedeiro intermediário” que facilitou a transmissão do vírus. Uma equipa de investigadores analisou dados do genoma de pangolins e compararam as suas sequências genómicas às de outros animais. Os cientistas descobriram que os pangolins conseguem tolerar o coronavírus, apesar de não terem nenhum tipo de defesa antiviral usada pela maioria dos outros mamíferos. A resposta dos pangolins é relevante uma vez que a forma como o sistema imunológico de algumas pessoas reage à covid-19 pode explicar a razão pela qual elas ficam especialmente doentes. A resposta “causa mais danos do que o próprio vírus”, explica Eckhart. Embora não sej

Especialista portuguesa acredita que se está perto de atrasar o envelhecimento

A longevidade é o tema central de um ciclo de conferências promovido pela Culturgest, em Lisboa, no qual a presidente do Instituto de Medicina Molecular (IMM) vai participar. A especialista explicou que a amortalidade, conceito que descreve a possibilidade de se viver mais anos sem envelhecer, é uma realidade mais próxima do que se julga. “O processo de envelhecimento não é irreversível e o conceito de amortalidade refere-se à possibilidade que a ciência nos oferece de que o envelhecimento das células possa ser revertido à medida que acontece”, explicou Maria do Carmo Fonseca, citada pela agência Lusa, adiantando que isso já acontece e o desafio está já na fase seguinte. “O que pretendemos é transformar esta reversão, feita em laboratório, segura em pessoas, pois os resultados já conseguidos em animais são muito promissores”, revelou a professora catedrática na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, simplificando o que está em causa: “As pessoas vivem mais tempo sentindo-se

Braço artificial controlado pela mente é tão real que nem parece uma prótese

Um sistema de implante que permita controlar um braço artificial através da mente, sem a necessidade de qualquer equipamento de suporte, poderá estar disponível na Europa nos próximos dois anos. O sistema de implante, que pode ser conectado a qualquer prótese de braço disponível no mercado, está a ser usado atualmente por três pessoas na Suécia que tiveram uma amputação acima do cotovelo. O sistema é integrado aos nervos, permitindo que o paciente controle a prótese através dos seus pensamentos, como faria com um membro natural. Ao contrário das próteses tradicionais de encaixe, este novo sistema baseia-se numa prótese neuromusculoesquelética, o que significa que interage diretamente com os nervos e músculos do tronco, para que os pacientes possam controlar a prótese com a mente, de maneira totalmente realista. Segundo os investigadores, citados pelo New Atlas, o sentimento é tão realista que os participantes nem precisaram de ser treinados para usar este sistema.
“ Vitamina D associada a menos mortes por covid-19 (e 80% dos portugueses tem falta dela). A pesquisa publicada no jornal científico Aging Clinical and Experimental Research constatou uma associação entre os baixos níveis de vitamina D e elevados índices de mortalidade por covid-19, após a análise de dados de pacientes de 20 países europeus. A vitamina D modula a resposta dos glóbulos brancos a infecções, prevenindo que libertem demasiadas citocinas inflamatórias, notam os investigadores. Ora, a covid-19 provoca um excesso de citocinas inflamatórias, o que, segundo alguns especialistas, é uma das principais complicações criadas pela doença. O estudo agora publicado atribui as elevadas taxas de mortalidade em países como Espanha, Itália e Reino Unido a baixos índices de vitamina D na sua população, comparando-os com os países do Norte da Europa que têm níveis superiores desta vitamina e que foram menos atacados pela pandemia. Os dados que reportam até 8 de Abril de 2020 coloca

Covid-19: Instituto Ricardo Jorge identificou 150 mutações do coronavírus

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa) encontrou 150 mutações do novo coronavírus desde Wuhan, na China, até Portugal, depois de ter começado a sequenciar o genoma, anunciou esta quarta-feira Fernando Almeida, o presidente da instituição. Até ao fim da semana, o Insa prevê sequenciar 450 amostras do novo coronavírus em Portugal, sendo que, até ao momento, já foram encontradas “150 mutações do coronavírus”, afirmou Fernando Almeida, durante a conferência de imprensa diária de actualização de informação sobre a pandemia em Portugal. “Desde Wuhan [na China] até Portugal, o genoma já foi alterado 150 vezes”, acrescentou. O estudo, de âmbito nacional, está a ser liderado pelo Insa, contando com a participação do Instituto Gulbenkian da Ciência (em Oeiras) e do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (no Porto). Segundo Fernando Almeida, a sequenciação do genoma do SARS-CoV-2 permite identificar “a impressão digital deste coronavírus” e perceber se o vírus

Cientistas descobrem um novo tipo de célula no corpo da mulher

Cientistas descobriram um novo tipo de macrófago essencial para a saúde do tecido mamário e que pode estar intimamente ligado ao cancro da mama. De acordo com o jornal ABC, cientistas da Universidade de Melbourne, na Austrália, descobriram uma célula imune especializada em manter saudável o tecido do ducto mamário, no qual o leite é produzido e transportado. Recorrendo a imagens 3D, os investigadores puderam observar como estes macrófagos procuram ameaças nesses ductos e trabalham para mantê-los saudáveis e limpos, fagocitando (por outras palavras, absorvendo) as células produtoras de leite mortas depois do fim da lactação. Os autores do estudo, publicado na revista científica Nature Cell Biology, estão convencidos de que compreender o funcionamento destas células é essencial para encontrar novas formas de tratar o cancro da mama, pois esses ductos são a origem de muitos deles. “À medida que o cancro cresce, estes macrófagos multiplicam-se. Suspeitamos que estes reduzem a resp

Câmaras e inteligência artificial para garantir distanciamento. O mundo novo da covid-19

Com a retoma da actividade, os empresários nos Estados Unidos viram-se para a inteligência artificial para garantir que o distanciamento social e outras normas de saúde pública são cumpridas. Lojas e locais de trabalho nos Estados Unidos ansiosos por conter a propagação do novo coronavírus estão a equipar as câmaras de segurança existentes com software de inteligência artificial que pode vigiar o cumprimento das directrizes de saúde, incluindo o distanciamento social e o uso de máscaras. Várias empresas disseram à Reuters que o software será crucial para manter os negócios abertos, enquanto persiste em todo o mundo a preocupação quanto à covid-19. A implementação da tecnologia permitirá mostrar não só aos trabalhadores e clientes, mas também às seguradoras e reguladores, que as empresas estão a monitorizar as medidas de higiene e a aplicar práticas seguras. “A última coisa que queremos é que o governador encerre todos os nossos projectos porque ninguém se comporta bem”, disse Jen S
"SARS-CoV-2 incluído em investigação portuguesa financiada com 4,2 milhões de euros" Uma equipa de cientistas portugueses que investiga vírus com efeitos no sistema nervoso central, como o da febre de dengue, foi autorizada pela Comissão Europeia a incluir no seu trabalho o SARS-CoV-2, que também atinge o cérebro e pode provocar danos neurológicos. Segundo explicou à agência Lusa Miguel Castanho, investigador principal do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM) que faz parte da equipa do projecto “No Virus 2 Brain”, os estudos recentes vieram não só confirmar que o SARS-CoV-2 atinge o cérebro, como pode causar danos neurológicos graves em alguns pacientes. “Já havia suspeitas de que o vírus poderia chegar ao sistema nervoso central, com sinais como a perda de paladar e a perda do olfacto”, explicou o especialista. “É o que se passa com o vírus da dengue. Portanto, é lógico que utilizemos as estratégias que estávamos a desenvolver contra o vírus de

Implante cerebral devolve movimentos (e sensação de tato) a um tetraplégico

Descontente com o seu progresso de reabilitação após um acidente que o deixou com uma lesão medular grave, Ian Burkhart decidiu, em 2014, participar num estudo que poderia mudar a sua vida. Um passo de cada vez, os investigadores envolvidos no NeuroLife têm ajudado Burkhart a recuperar lentamente o controlo da mão direita. Ao vincular diretamente a área do cortéx motor do cérebro de Burkhart aos músculos do membro paralisado, a tecnologia permitiu-lhe usar um cartão de crédito, pegar uma caneca e até jogar Guitar Hero. No entanto, ainda faltava algo: a sensação de tato. Agora, graças ao trabalho de investigadores da Battelle e da Wexner Medical Center da Universidade de Ohio, Burkhart, agora com 28 anos, conseguiu sentir a sensação de tato mais uma vez. “Até agora, às vezes, Ian sentia que a sua mão era estrangeira devido à falta de feedback sensorial”, disse Patrick Ganzer, principal cientista da Battelle, em comunicado. "Ele também tem problemas em controlar a mão, a m

Criado desinfetante “capaz” de manter superfícies livres de vírus durante meses

Cientistas da Universidade de Hong Kong desenvolveram um revestimento antiviral protetor que, segundo estes especialistas, pode manter superfícies livres de vírus, como o que causa a covid-19, e bactérias durante três meses. Os cientistas acreditam que este revestimento desinfetante, batizado de MAP-1, pode oferecer uma proteção “significativa” contra o vírus que provoca a covid-19 (SARS-CoV-2), bem como outras bactérias e vírus, conta a Reuters. A agência noticiosa frisa que este produto não foi desenvolvido por causa da pandemia de covid-19, estando antes a ser desenvolvido há de dez anos. Após testes clínicos bem sucedidos, o MAP-1 estará disponível para venda comercial em Hong Kong já a partir do próximo mês de maio. Estes mesmo produto, detalha o portal Futurism, foi já utilizado para revestir habitações de pessoas com rendimentos baixos na cidade, visando evitar futuras infeções de covid-19. “Sinto que [este produto] fortaleceu a nossa proteção contra o vírus“,
Idosos perdem em média uma década de vida ao morrer por Covid-19, diz estudo Pesquisa calculou a provável quantidade de anos perdidos de acordo com a faixa etária e quantidade de doenças associadas. Dados utilizados são da Itália, Reino Unido, Escócia e da Organização Mundial da Saúde. Com a justificativa de responder às especulações de que os idosos mortos por coronavírus teriam pouco tempo de vida mesmo antes da doença, uma pesquisa juntou dados para tentar calcular quantos anos as vítimas da Covid-19 perdem em média depois dos 50 anos. O resultado: 14 anos para homens sem doenças pré-existentes e 12 anos para as mulheres. Aqueles com outras problemas de saúde poderiam viver em média mais 13 anos; elas, 11 anos. O artigo ainda não teve a revisão dos pares — análise de outros cientistas — e elenca algumas deficiências, como a falta de informações sobre as vítimas da Covid-19. Foram usados estudos da Itália, do Reino Unido, da Escócia e da Organização Mundial da Saúde (OMS) co

Estados Unidos autorizam uso de remdesivir contra o coronavírus

A FDA, agência americana que regula medicamentos, autorizou nesta sexta-feira 1 o uso emergencial do remdesivir para tratamento de pacientes com Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O antiviral experimental ainda está sendo testado, mas um novo estudo apontou que ele acelera a recuperação de pacientes internados. Reportagem de capa de VEJA detalhou as pesquisas com o remédio. ​ “Os benefícios conhecidos e potenciais do remdesivir superam os riscos conhecidos e potenciais do medicamento para o tratamento de pacientes hospitalizados com COVID-19 grave.”, escreveu a FDA. Na ficha técnica direcionada aos pacientes, a FDA alerta que o remdesivir é um medicamento que ainda está sendo estudado. “Há informações limitadas sobre a segurança e eficácia do uso do remdesivir no tratamento de pessoas hospitalizadas por Covid-19. Em um estudo clínico, demonstrou-se que o remdesivir é capaz de reduzir o tempo de recuperação em algumas pessoas. Não existem medicamentos aprovados pelo F

Tecnologia ajuda pacientes de Alzheimer a recuperar a memória

Uma nova tecnologia semelhante a uns headphones pode ajudar a reverter os sintomas da doença de Alzheimer. O dispositivo aponta luz diretamente para as regiões responsáveis pela memória no cérebro. Uma empresa canadiana criou uma tecnologia que se pode revelar bastante útil para pacientes com a doença de Alzheimer, já que pode ser capaz de restaurar a memória das pessoas. Os cientistas responsáveis pela inovação acreditam que o brilho da luz diretamente nas áreas do cérebro danificadas pela doença pode reverter o Alzheimer. O dispositivo, chamado Neuro RX Gamma, assemelha-se a uns headphones e aponta luzes LED para o cérebro através do nariz e do crânio. Segundo o Tech Explorist, a tecnologia é adequada a um uso doméstico, não é invasiva e foca-se na região do cérebro responsável pela memória. A luz infravermelha é enviada através de quatro diodos posicionados sobre o couro cabeludo e um posicionado dentro da narina. Os cientistas sugerem que a luz melhora as mitocônd

Farmacêutica anuncia medidas para produção em larga escala de vacina ou tratamento contra a Covid-19

A companhia farmacêutica Pfizer informou nesta terça-feira (28) que está implantando medidas para produzir uma vacina ou um tratamento em larga escala contra a Covid-19, doença causada pelo vírus Sars CoV-2. Há cerca de uma semana, a agência reguladora da Alemanha (Paul Ehrlich Institute) aprovou o início dos testes clínicos para quatro vacinas contra o Sars-CoV-2. As empresas Pfizer e BioNTech farão os ensaios iniciais em 200 humanos saudáveis com idade entre 18 e 55 anos. As farmacêuticas desenvolvem juntas a vacina BNT162, baseada em mRNA (RNA mensageiro). Ambas utilizam unidades de pesquisa e desenvolvimento, nos Estados Unidos e na Alemanha, para abrigar as atividades identificadas pelo acordo de colaboração. Os pacientes irão receber doses que variam de 1 µg (micrograma) a 100 µg, uma forma de testar a eficiência e a segurança da imunização. Em breve, de acordo com a Pfizer, a FDA (Food and Drug Administration, em inglês), agência reguladora dos Estados Unidos,
"Análise sanguínea pode revelar sinais de Parkinson 10 anos antes do diagnóstico" Segundo uma nova investigação, os sinais de autoimunidade podem aparecer nos pacientes com doença de Parkinson anos antes do diagnóstico oficial. Há três anos, cientistas da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, descobriram a primeira evidência direta de que a autoimunidade pode desempenham um papel importante no aparecimento de Parkinson. A equipa não desistiu do trabalho e tem procurado mais provas de que o sistema imunológico contribui para o desenvolvimento desta doença. O nosso corpo protege-nos recorrentemente de vírus, bactérias e células cancerígenas. No entanto, pode também confundir as nossas próprias células com células prejudiciais, e lançar ataques a órgãos e tecidos saudáveis. Este tipo de resposta autoimune pode desencadear doenças como a artrite reumatóide ou a esclerose múltipla. Num artigo publicado em 2014, os cientistas descreveram, pela primeira vez,

Estados de confusão e AVC. Coronavírus não causa só pneumonias

Cinco meses depois do início da pandemia, começa a emergir um quadro de sintomas bastante mais vasto e complexo associado à covid-19, que inclui desde problemas cardíacos, renais e do fígado até hemorragias e coágulos no cérebro, que também afetam os mais jovens, como relatou agora uma equipa de médicos de Nova Iorque. Afinal é grande ainda o desconhecimento sobre o vírus e a doença que provoca. À medida que a covid-19 alastra no mundo e o número de doentes continua a aumentar - há agora mais de três milhões de infetados, dos quais 208 mil já faleceram - os médicos têm-se confrontado com outras consequências graves da infeção, que podem abranger diferentes órgãos vitais, como o coração, os rins, o fígado e o sistema nervoso central e o cérebro, para além do mais conhecido efeito da doença que é a pneumonia. "Parecia que este vírus só causava pneumonia, mas afinal há muitos órgãos que são atingidos, e ainda estamos longe de conhecer a extensão total da sua agressã