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A mostrar mensagens de fevereiro, 2017

Cientistas descobrem por engano que antibiótico antigo pode tratar Parkinson

Um antibiótico usado há mais de meio século contra infecções bacterianas pode ajudar no tratamento da doença de Parkinson. Segundo um estudo  publicado  este mês na revista Scientific Reports, o antibiótico doxiciclina pode ser indicado em doses mais baixas para tratar a doença degenerativa, porque reduz a toxicidade de uma proteína chamada α-sinucleína, que danifica as células do sistema nervoso central. A morte dos neurónios dopaminérgicos, produtores do neurotransmissor dopamina, está relacionada com sintomas de Parkinson, como tremores, lentidão de movimentos voluntários e rigidez. Não há actualmente medicamentos capazes de impedir que esse processo degenerativo progrida. A pesquisa contou com apoio da Fundação  FAPESP , de São Paulo, no Brasil, e com a participação de três cientistas brasileiros vinculados à Universidade de São Paulo (USP): Elaine Del-Bel, da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP), Leandro R. S. Barbosa e Rosangela Itri, ambos do Instituto de Fís

Investigadores catalães criam vírus que combate células cancerígenas.

Trabalhamos com adenovírus oncolíticos, vírus modificados para atacarem exclusivamente células cancerosas sem atacar o tecido normal, como forma de terapia dirigida”, afirmou o primeiro autor do estudo, Carlos Fajardo. No documento publicado na revista Cancer Research, o grupo do Instituto de Investigação Biomédica de Bellvitge afirma ter conseguido contaminar células cancerosas com o vírus, levando-as a produzir um anticorpo que combate uma proteína presente em muitos tipos de cancro . Os adenovírus provocam constipações, conjuntivite ou gastroenterite, mas quando são alterados, conseguem ser uma arma específica contra o cancro. Os investigadores querem agora atrair o investimento de empresas que trabalham a desenvolver anticorpos para colaborar na criação em laboratório de vírus para combater o cancro. Fonte:http://zap.aeiou.pt/investigadores-catalaes-criam-virus-combate-celulas-cancerigenas-149401 Comentário do Bloguista :  O câncer é uma das principais c

Cientista cria teste inédito que detecta VIH logo após a infecção

Uma cientista brasileira criou um teste revolucionário, que pode dizer se uma pessoa está contaminada logo na primeira semana em que se infectou. A cientista Priscila Kosaka faz parte de uma equipa de cientistas do Conselho Nacional de Investigação da Espanha (CSIC), que desenvolveu um biossensor rápido para diagnosticar a infecção pelo VIH. O exame que existe atualmente só deve ser feito   após um mês de exposição   a alguma situação de risco, como sexo sem preservativo ou partilha de agulhas – período em que o corpo ainda não produziu anticorpos suficientes para serem encontrados. Há duas maneiras de se detectar o VIH no sangue. A primeira é a partir da identificação do RNA viral com testes de amplificação de ácido nucleico. Com este exame – que apesar de ser muito exacto, é extremamente caro – existe um limite de detecção de 20 a 35 cópias de RNA por mililitro de sangue, uma concentração que pode ser encontrada duas semanas após a infecção. A segunda técnica consiste em detec

Herpes virus may be a trigger for autism

"Herpes simplex virus type 2 (HSV-2), the primary cause of the blistering genital disease that infects roughly one in five U.S. women of childbearing age, may play a role in autism, according to a new study. Active infection with the virus in early pregnancy doubles the chance that a male fetus will develop autism spectrum disorder (ASD) early in life, researchers have found in studying one large Norwegian population. The finding does  not mean that all pregnant women with an active HSV-2 infection will give birth to autistic children, but that—in a subset of women thought to be genetically predisposed—the infection may be one of an unknown number of triggers for the condition. “It’s a very important paper,” says Karen Jones, a behavioral neuroimmunologist at the University of California, Davis, who was not involved with study. “It’s also really important to remember that not every mom who has HSV-2 is going to have a kid with autism.” Population studies in the United States

Proteína associada à dislexia pode regenerar tecido nervoso

"Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) descobriram que uma proteína associada à dislexia pode atuar no desenvolvimento dos neurónios e na regeneração do tecido nervoso. Este trabalho, publicado na revista científica 'Cerebral Cortex', mostra que a proteína KIAA0319 "é muito importante na regulação do crescimento dos axónios (prolongamento que liga um neurónio a outro)" e que, conseguindo-se "diminuir os seus níveis", é possível "aumentar a capacidade regenerativa do tecido nervoso", disse à agência Lusa a investigadora líder do projeto, Mónica Sousa. Para obter estes resultados, a equipa recorreu a trabalhos 'in vitro' e 'in vivo' (ratos), nos quais comprovou que a KIAA0319, quando recebe um sinal, desencadeia uma cascata de acontecimentos que têm efeitos claros no desenvolvimento dos neurónios, incluindo o crescimento e a orientação, lê-se num comunicado sobre a inv

Veneno de molusco marinho surge como solução no controlo da dor crónica

"Um composto extraído do veneno de um molusco marinho da família dos cones atua como supressor da dor, podendo ser alternativa aos medicamentos da classe dos opióides, anunciaram esta segunda-feira cientistas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos. A descoberta, publicada na edição online da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, abre caminho ao desenvolvimento de medicamentos de  combate à dor crónica que evitem os opióides, medicamentos sintéticos poderosos, mas extremamente viciantes. “A natureza deu origem à evolução de moléculas muito sofisticadas, com efeitos surpreendentes e que permitem descobrir os diferentes caminhos de atuação das substâncias no sistema nervoso”, disse Baldomero Olivera, professor de biologia na Universidade de Utah que liderou o estudo. Os moluscos da família dos cones utilizam dardos microscópicos para injetarem o veneno com que paralisam as presas. O veneno de algumas espécies, especialmente do ‘conus textile’, é mo

O fim das constipações está perto

«Cientistas das universidades de York, Leeds e Helsínquia dizem estar mais perto de descodificar o vírus da comum constipação, responsável também pela pólio e febre aftosa. Os resultados da investigação, publicados hoje na revista Nature Communications, revelam o funcionamento de um "código oculto" no genoma do 'parechovirus' humano, da família dos 'picornavírus' (pequenos vírus ARN - propensos a mutações genéticas). (...) Os cientistas descobriram que os detalhes do mecanismo de descodificação eram idênticos em todas as estirpes de vírus, o que potencialmente permitia que um único fármaco os tratasse a todos, algo que já não era possível com uma vacina. O que a equipa está a fazer agora é procurar potenciais medicamentos antivirais que ataquem o mecanismo de encriptação. Reidun Twarock, biólogo e matemático de York, explicou que até agora os cientistas assumiam que os sinais que regulam a montagem de um vírus estavam localizados numa única área