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A mostrar mensagens de fevereiro, 2016
Português criou um Google Maps para o cérebro E se a identificação de uma lesão cerebral tivesse coordenadas tão exactas quanto as que podemos inserir num aparelho de GPS? Isso permitiria aos médicos fazer diagnósticos mais rigorosos, criando condições para terapias mais eficazes. É a isso que abre a porta um software desenvolvido por Paulo Rodrigues, um informático português de 34 anos. Esta espécie de “Google Maps do cérebro”, como lhe chama o investigador radicado em Barcelona, gera um mapa 3D do cérebro humano a partir das imagens produzidas durante exames de ressonância magnética. Apesar de todos os avanços que a tecnologia sofreu nos últimos anos, os médicos não têm capacidade de analisar muita da informação gerada numa ressonância magnética. As imagens obtidas são planas, a duas dimensões. Quando chegam às mãos do neurologista será possível dizer que “há uma lesão nesta ou naquela parte do cérebro”, mas não há uma capacidade de identificação exaustiva do pro
Usar as próprias células para combater o cancro? Sim, e com resultados promissores O sistema imunitário deveria combater todos os elementos estranhos ao organismo, mas falha – pelo menos a partir de certo momento – no combate ao cancro. Talvez porque as células cancerígenas sejam, na verdade, as próprias células do organismo, talvez porque estas células consigam contornar a ação do sistema imunitário. Seja como for os cientistas têm tentado potenciar as defesas naturais do organismo. Uma nova proposta foi apresentada esta semana na conferência anual da Associação Americana para os Avanços na Ciência (American Association for the Advancement for Science, AAS). A técnica consiste em recolher algumas células imunitárias do doente – em particular as células T -, alterá-las de maneira a que elas consigam identificar e atacar as células tumorais e voltar a introduzi-las no organismo como se uma vacina se tratasse, explicou o Guardian. Os primeiros ensaios clínicos para est
Descoberta causa da esclerose lateral amiotrófica Cientistas traçaram o rasto aos aglomerados tóxicos de proteínas que matam os neurónios motores Investigadores dos Estados Unidos conseguiram pela primeira vez traçar o rasto aos aglomerados tóxicos de uma proteína que causam uma parte dos casos de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença neurodegenerativa sem cura que afeta progressivamente os músculos, e acaba por conduzir à morte quando o doente deixa de conseguir respirar. Revelando a forma como estas proteínas se amontoam nas células - nos neurónios motores -, causando a sua morte, a descoberta abre caminho a novas terapêuticas, para tentar impedir a aglomeração de proteínas nas células, ou para neutralizar o seu efeito nocivo, segundo os autores do estudo. "É um grande passo", diz a principal autora do trabalho, Elizabeth Proctor, da Universidade da Carolina do Norte, "porque até agora ninguém sabia quais eram as interações tóxicas na
É possível reverter comportamentos do autismo na fase adulta! "Um estudo internacional, no qual participou a investigadora portuguesa Patrícia Monteiro, da Universidade de Coimbra, demonstrou pela primeira vez que é possível reverter, já em idade adulta, alguns comportamentos ligados ao autismo, e reparar os correspondentes circuitos neuronais. O estudo, que foi feito em ratinhos e abre a porta ao desenvolvimento de novas terapias para o autismo, é publicado hoje na revista Nature. Patrícia Monteiro não tem dúvidas, esta descoberta "é um passo de gigante". "Nós próprios ficámos surpreendidos quando verificámos a mudança no comportamento dos animais, porque sendo esta uma doença que afeta o desenvolvimento, seria de pensar que uma vez passada essa fase, já não fosse possível qualquer reversão de comportamento", afirmou ao ao DN. Afinal não é assim. Para alguns dos comportamentos do autismo, como os das interações sociais, foi possível produzir u
"Por favor, imprima-me uma orelha!" "Cientistas criaram uma impressora que imprime orelhas, pedaços de osso e músculos feitos com células numa solução à base de gelatina e um polímero que dá a forma desejada ao órgão. Tecnologia inédita pode vir a ser utilizada na medicina regenerativa. No imaginário da ficção científica há máquinas que produzem tecido humano directamente no corpo de pessoas que foram feridas, curando-as em três tempos. Ainda não estamos aí. Mas a impressora tridimensional criada pela equipa de Anthony Atala, do Instituto Wake Forest para a Medicina Regenerativa, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, aproxima-nos dessa ideia. Esta máquina inédita, em vez de tinta ou de plástico, usa células suspensas numa solução de gelatina e um polímero para criar orelhas, pedaços de osso e músculos que estão vivos, revela um artigo publicado na segunda-feira na revista Nature Biotechnology. Os resultados são importantes para o futuro da medicina regen
Há células que não se mexem? Diagnóstico preciso de Alzheimer cada vez mais perto Investigadores da Universidade Coimbra descobriram como algumas células do sistema imunitário perdem a capacidade de combater Alzheimer Há células - os monócitos, do sistema imunitário inato - que não se deslocam quando estimuladas por substâncias produzidas no cérebro. Ora isto pode significar uma "redução do número de células que podem ser recrutadas para o tecido nervoso e participar no combate à doença" de Alzheimer, aponta Ana Luísa Cardoso, coordenadora do grupo de investigação do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra. A descoberta de como algumas células do sistema imunitário deixam de ter capacidade para combater a doença de Alzheimer é mais um passo para encontrar um diagnóstico definitivo, defende a universidade, em comunicado. Já que o estudo de quatro anos identificou alterações moleculares nos monócitos de doentes que podem servir d
Reino Unido dá "luz verde" para manipulação genética de embriões humanos O Governo do Reino Unido deu pela primeira vez "luz verde" aos cientistas para procederem a manipulações genéticas em embriões humanos numa investigação para determinar por que razão ocorrem abortos. A Autoridade britânica de Embriologia e Fertilização Humana (HFEA, na sigla em inglês) concedeu, pela primeira vez no Reino Unido, autorização para que cientistas possam usar técnicas de manipulação genética em embriões humanos. A notícia foi divulgada na página do instituto que recebeu o consentimento, o Instituto Francis Crick. O Comité de Licenciamento aprovou um pedido de (a investigadora) Kathy Niakan, do Instituto Francis Crick para renovar a licença de investigação e incluir a manipulação de genes em embriões” humanos, indica uma declaração da HFEA. O objetivo da investigação conduzida por Kathy Niakan é perceber que genes são importantes para que um embrião se desenv
Estudo identifica causas de doença hormonal que provoca infertilidade «Uma investigação pioneira em Portugal, realizada na Universidade da Beira Interior, Covilhã, permitiu identificar algumas das causas de uma doença hormonal rara que provoca infertilidade e poderá ter "aplicações médicas importantes", disse à agência Lusa a investigadora, Catarina Gonçalves. Uma investigação pioneira em Portugal, realizada na Universidade da Beira Interior, Covilhã, permitiu identificar algumas das causas de uma doença hormonal rara que provoca infertilidade e poderá ter “aplicações médicas importantes”, disse à agência Lusa a investigadora, Catarina Gonçalves. “Estamos a falar do hipogonadismo hipogonadotrófico idiopático e este estudo baseou-se na análise de 50 casos congénitos, tendo permitido concluir que em 60% dessas situações – ou seja, de pessoas que já nasceram com a doença – a patologia teve origem em alterações genéticas”, explicou. Catarina Gonçalves
Matar o tumor com balas de ouro A descoberta da equipa de Manuel Coelho é recente e ainda não está completamente comprovada, mas os primeiros resultados são promissores e abrem novas possibilidades no combate aos tumores. A combinação de radiação electromagnética com as nanopartículas de ouro dentro de uma célula cancerígena aumenta a morte celular entre 20 e 25%. O processo é em tudo semelhante ao de muitos tratamentos de cancros que hoje são feitos, combinando quimioterapia e radioterapia. “Se conseguirmos um efeito muito superior ao da radioterapia por via das partículas de ouro, podemos baixar o nível da quimioterapia e isso pode ser um avanço”, explica o cientista portuense. O próximo passo desta investigação será repetir estes testes e comprovar, em definitivo, que o efeito combinado da radiação com partículas de ouro mata realmente de forma mais eficaz as células dos cancros. É isso que a equipa do Laboratório de Engenharia de Processos, Ambiente, Biotecnologia e