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A mostrar mensagens de fevereiro, 2018

Investigadores identificam bactéria benigna da pele protege do cancro

"Esta espécie única de bactéria da pele produz um químico que mata vários tipos de células cancerígenas, mas não parece ser tóxico para as células normais", diz um comunicado da Universidade da Califórnia Uma bactéria benigna da pele que tem capacidade para proteger contra o cancro foi identificada por investigadores da Universidade da Califórnia - San Diego, Estados Unidos, anunciou esta quarta-feira a instituição. No trabalho publicado hoje na revista Science Advances , investigadores da Faculdade de Medicina da universidade norte-americana revelam o potencial novo papel para uma bactéria naturalmente presente na pele saudável, sublinhando que a ciência continua a desvendar as camadas do microbioma da pele para revelar as suas propriedades protetoras. "Identificámos uma estirpe de 'Staphylococus epidermidis', comum na pele humana saudável, que tem uma capacidade seletiva para inibir certos tipos de cancro", disse Richard Gallo, respo

Portugueses lançam aplicação de saúde que facilita o tratamento de doenças respiratórias

A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) anunciou hoje a criação da versão espanhola de uma aplicação que facilita o tratamento de doenças respiratórias, um investimento de 50 mil euros. Em comunicado enviado à agência Lusa, a FMUP explicou que aquele montante integra um financiamento global de 185 mil euros do programa de Cooperação Transfronteiriça Interreg V-A España-Portugal (POCTEP) ao abrigo do projeto CódigoMais, destinado a impulsionar a saúde na Galiza e no Norte de Portugal. A aplicação, designada INSPIRERS foi desenvolvida na FMUP em parceira com investigadores do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS). "O financiamento de 50 mil euros vai permitir iniciar a internacionalização da INSPIRERS - aplicação que visa melhorar a adesão ao tratamento de doenças respiratórias como a asma", lê-se na nota. Segundo a FMUP a aplicação pretende "incentivar os pacientes a seguirem as recomendações cl

Remover glutamato da nossa dieta pode melhorar sintomas de dor crónica

Um novo estudo piloto provou a existência de uma ligação entre a dor crónica e o consumo de glutamato monossódico, um dos aminoácidos não essenciais mais abundantes, encontrado naturalmente em alimentos como o tomate. À medida que os cientistas estudam o glutamato, estão a adquirir informações sobre como o produto químico reage no cérebro e no corpo humano. No cérebro, o glutamato é um neurotransmissor comum que também pode atuar como excitotoxina, superestimulante e danificar ou matar células nervosas. Embora seja um produto químico natural presente em alguns alimentos, como o molho de soja, o tomate e o queijo parmesão, o glutamato é mais comum como um aditivo alimentar. Enquanto que nos Estados Unidos, é adicionado a muitos produtos alimentares e encontrado sob muitos nomes, no Quénia, a exposição das pessoas ao glutamato é apenas a partir de alguns alimentos que contêm glutamato monossódico, sendo a maior exposição proveniente de um temper

Descobertas nanopartículas que influenciam evolução dos tumores

Os próximos passos desta investigação irão permitir definir especificamente as diferentes funções biológicas destas partículas no microambiente tumoral e na progressão da doença. Uma equipa internacional de cientistas, que inclui investigadores do Instituto de Investigação e Inovação (i3S) da Universidade do Porto, identificou pela primeira vez nanopartículas que influenciam evolução dos tumores. Em comunicado, o i3S afirma que "esta descoberta permitirá também desenvolver no futuro novas estratégias para melhorar o diagnóstico e, eventualmente, avaliar o seu potencial no tratamento". De acordo com os investigadores, já se sabia que as células de cancro comunicam à distância com outras células e que essa comunicação inclui o envio de proteínas e de vesículas, como por exemplo os exossomas. Aplicando às células cancerígenas uma técnica de fracionamento que nunca tinha sido aplicada neste contexto, os investigadores conseguiram separar em pormenor v

Investigadores criam bebida à base de bolotas que pode substituir o café

A equipa portuguesa criou um pó, com um sabor menos intenso, que tem que ser disperso em água e filtrado antes de ser consumido Investigadores da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP) desenvolveram um produto à base de bolotas para substituir o café, de forma a evitar os efeitos negativos que esta bebida pode ter nos consumidores. "O café é uma das bebidas mais apreciadas e consumidas em todo o mundo. Contudo, a presença de cafeína pode causar alguns efeitos negativos nos consumidores", disse à Lusa Diana Pinto, investigadora da FFUP e uma das responsáveis pelo projeto. Quando consumido em doses elevadas, continuou, o café pode originar ou aumentar sintomas como taquicardia, palpitações, insónias, ansiedade, tremores e dores de cabeça. Segundo a investigadora, esses efeitos indesejáveis verificam-se igualmente em indivíduos mais sensíveis à cafeína, mesmo que não consumam elevadas quantidades de café. "Certos consumidores

1.º Ciclo em Ciências Biomédicas acreditado por seis anos

A A3ES deu luz verde ao funcionamento de uma licenciatura com características inovadoras, que faz a síntese das Ciências Básicas, Engenharias e Biomedicina.   O curso de 1.º Ciclo em Ciências Biomédicas está acreditado por um período de seis anos, de acordo com a decisão da A3ES - Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. A entidade que avalia os cursos superiores em Portugal reconhece assim a qualidade de uma formação de vanguarda da Universidade da Beira Interior (UBI), que combina as Ciências Básicas, Engenharias e Biomedicina, preparando profissionais capazes de responder aos principais desafios científicos e tecnológicos na área da Saúde. A decisão é “muito motivadora para continuar a alicerçar uma identidade forte, para reunir esforços na renovação, consolidação e prossecução de uma excelente qualidade científica, pedagógica e tecnológica que eleva ainda mais o patamar de excelência na formação dos nossos alunos”, salienta a diretora do curso, Lil

Estudante da UBI preside à Associação Nacional de Ciências Biomédicas

Ulisses Gaspar, do 3.º ano da Licenciatura em Ciências Biomédicas, tem pela frente um mandato de um ano. A ANCiB - Associação Nacional de Ciências Biomédicas será presidida ao longo do próximo ano por um estudante da Universidade da Beira Interior (UBI). Ulisses Gaspar tomou posse no cargo a 6 de fevereiro, com o propósito de dar um novo impulso ao organismo que junta elementos de três instituições de Ensino Superior portuguesas onde funcionam cursos desta área: Algarve, Aveiro e UBI. O estudante do 3.º ano de licenciatura é o primeiro aluno da UBI a presidir ao organismo fundado em 2014. No Conselho Diretivo contará com o apoio de três elementos da Universidade da Beira Interior. Diogo Ramos terá a função de Secretário-Geral, Jorge Ferreira a de Tesoureiro e Marta Pereira será Vogal. Nos restantes órgãos sociais, e ainda da UBI, Micaela Almeida preside ao Conselho fiscal e Gonçalo Laranja será o secretário. Marília Figueira foi eleita Presidente da Mesa da Assembleia