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A mostrar mensagens de abril, 2017

Cientistas criam neurónio que pode ser nova esperança para tratar lesões na espinal medula

Cientistas dos Institutos Gladstone, nos Estados Unidos, criaram, a partir de células estaminais, um tipo especial de neurónio que pode potencialmente reparar lesões da espinal medula, foi divulgado. Estas células, interneurónios (que se ligam a outro neurónios) 'V2a', transmitem sinais na espinal medula para ajudar a controlar os movimentos. Quando os investigadores transplantaram essas células na espinal medula de ratos os interneurónios integraram-se nas células existentes. Os interneurónios 'V2a' retransmitem sinais do cérebro para a espinal medula, onde se ligam a neurónios motores que se projetam para os braços e pernas. Assim, dizem os responsáveis do estudo, publicado hoje na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, os interneurónios percorrem longas distancias, subindo e descendo a espinal medula para iniciar e coordenar movimentos musculares, bem como a respiração. Danos nos interneurónios 'V2a' podem interromper as ligações en

Vacina desenvolvida no Porto para a meningite, pneumonia e septicemia

Investigadores do Porto desenvolveram uma vacina que ajuda a prevenir ao mesmo tempo infecções bacterianas que causam doenças como meningite, pneumonia e septicemia (invasão da corrente sanguínea por agentes patogénicos, que nos casos mais críticos pode levar à morte por choque séptico). As bactérias que originam essas patologias –   Klebsiella pneumoniae ,   Escherichia coli ,   Estreptococus  do grupo B,   Streptococcus pneumoniae  e   Staphylococcus aureus  – são estirpes muito resistentes e causam “um enorme problema para a saúde pública”, disse à gência Lusa o cientista Pedro Madureira, do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto. A partir do momento que essas bactérias infectam o hospedeiro – neste caso, a pessoa – são capazes de libertar uma molécula designada GAPDH, que as torna “invisíveis” ao sistema imunitário, explicou o cientista, um dos fundadores da empresa Immunethep, responsável pela criação da vacina. Desta forma, as bact

Cientistas portugueses descobrem ligação entre o apetite e bactérias intestinais

Experiências em moscas da fruta apontam para uma clara influência dos micro-organismos intestinais e a vontade de comer certos alimentos Uma equipa de cientistas que inclui investigadores portugueses descobriu dois tipos de bactérias intestinais que conseguem influenciar o cérebro e o comportamento das moscas da fruta a ponto de condicionar que tipo de alimentos procuram. Um dos cientistas da Fundação Champalimaud, Carlos Ribeiro, que liderou o estudo, disse à agência Lusa que as bactérias não serão o único fator a determinar o apetite mas é certo que a presença de qualquer um dos dois tipos em causa vai influenciar o comportamento alimentar. Em relação a extraoplar deste estudo conclusões para os mamíferos, Carlos Ribeiro salientou que a complexidade dos microorganismos presentes nos seus aparelhos digestivos é muito maior. Uma das bactérias estudadas pelos investigadores parece retirar para si o açúcar da comida consumida pelos animais, fazendo aumentar o seu apetite por c

Cordeiros prematuros cresceram dentro de um saco que imita um útero

Não é uma incubadora. É um útero artificial externo, uma espécie de saco que imita o ambiente uterino com as trocas de fluidos essenciais para a gravidez. Chamam-lhe  Biobag . E, para já, não é uma tecnologia que possa ser usada com seres humanos. O que a equipa de cientistas do Hospital Pediátrico de Filadélfia, nos EUA, conseguiu fazer foi manter o desenvolvimento de cinco cordeiros extremamente prematuros, numa fase de gestação equivalente às 23 ou 24 semanas de um feto humano, durante quatro semanas recorrendo a um sistema artificial. Os resultados do estudo pré-clínico são relatados num artigo na revista  Nature Communications . A eventual aplicação clínica do sistema usado com fetos do cordeiro ainda deverá demorar entre uma década (na perspectiva mais optimista dos investigadores que o desenvolveram) ou duas (na opinião de especialistas que não participaram neste trabalho). Ainda assim, uns e outros concordam que este é um importante passo na área neonatal, até porque as

Dosime: A Smart Radiation Detector for Personal and Home Use

Radiation. We can’t see it, taste it, or feel it, yet we encounter it every single day. Radiation is emitted by almost everything around us – from readily known sources like microwaves, X-ray machines, and radios, to less suspected sources like the water we drink and our body’s own potassium. It is important to know that there are two main kinds of radiation: non-ionizing and ionizing. Non-ionizing radiation includes visible light, microwaves and radio frequency waves. This type of radiation has the energy required to vibrate electrons in an atom or molecule, but it’s not sufficient to bump an electron from an atom to ionize it. On the other hand, exposure to ionizing radiation might be more dangerous as this type of radiation has enough energy to remove an electron and ionize an atom. Exposure to ionizing radiation can lead to DNA and tissue damage in the human body, which poses serious health risks over time.  However,  many of us have no idea how much ionizing radiation we

Investigadores criam nanovacina contra diferentes cancros

Investigadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nanovacina (vacina administrada através de partículas microscópicas) contra diferentes cancros, como o da pele, do cólon e do recto, numa experiência com ratos, revela um estudo publicado esta segunda-feira. As nanovacinas consistem em proteínas do tumor que podem ser reconhecidas pelo sistema imunitário e que estão no interior de uma nanopartícula de polímero sintético. As minúsculas partículas são direccionadas para o alvo, estimulando o sistema imunitário a desencadear uma resposta contra agentes agressores como tumores. A ideia é ajudar o organismo a combater o cancro com a suas próprias defesas. No estudo, publicado na edição digital da revista  Nature Nanotechnology , e divulgado num comunicado da universidade norte-americana, os cientistas examinaram uma variedade de tumores associados aos cancros da pele, do cólon, do recto, do útero, da cabeça e do pescoço. Na maioria dos casos, a na

TECIDO DO CORDÃO UMBILICAL AJUDA A TRATAR DOENTES APÓS ATAQUES CARDÍACOS

As conclusões de uma nova investigação portuguesa, que assegura que a terapia celular pode ajuda a tratar doentes após ataques cardíacos, abre novas perspetivas para um problema que mata anualmente 1.300 portugueses. A maioria dos ataques cardíacos são provocados por um coágulo que bloqueia uma das artérias coronárias. Essa situação impede o sangue e o oxigénio de chegar ao coração. Um grupo de especialistas da ECBio, empresa dedicada à investigação e desenvolvimento em biotecnologia, publicou nos primeiros meses de 2014 um artigo na revista científica internacional Stem Cell Research and Therapy, que sublinha o potencial terapêutico das células mesenquimais do tecido do cordão umbilical (UCX) no tratamento de doentes com enfarte agudo do miocárdio, vulgarmente conhecido por ataque cardíaco.  O artigo descreve os resultados de estudos em animais, realizados em colaboração com o Instituto Nacional de Engenharia Biomédica (INEB), que demonstram como a terapia com estas célul

Scientists Create New Technique That Makes Cells Resistant To HIV

In a major new study, scientists have managed to tether HIV-fighting antibodies to immune cells, effectively making a cell population resistant to the virus. Under laboratory conditions, the resistant cells not only replaced diseased cells, but they stopped the spread of infection and provided long-term protection. The study is published in the  Proceedings of the National Academy of Sciences . HIV stands for human immunodeficiency virus, an infection that attacks the immune system. Although  one person  has been cured, there’s still no cure for HIV. Since the genesis of the epidemic, it is estimated that  35 million  people have died of the virus. Current antiretroviral drugs are good at controlling HIV infection, but they do not eliminate the virus. Patients who stop taking their drugs suffer a rapid rebound in HIV replication. This new approach differs from other therapies in that the antibodies grip onto the cell’s surface, blocking the virus from accessing a crucial