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Deseja apaixonar-se por um robô? Só tem de esperar 15 anos

O especialista em inteligência artificial Ray Kurzweil, conhecido por outras previsões futuristas, não tem dúvidas: no prazo de 15 anos os robôs serão capazes de fazer tudo o que os humanos fazem. E melhor, em muitos casos.



Por volta de 2029, os computadores serão capazes de compreender a nossa linguagem, aprender pela experiência, partilhar piadas, contar histórias, manter uma conversa e até seduzir. Ou seja, podem desenvolver capacidades ao nível das pessoas mais inteligentes ou até suplantar os seus criadores.

Quem o diz é o novo director de engenharia do Google e especialista em inteligência artificial, Ray Kurzweil, conhecido por ter feito previsões que viriam a concretizar-se. Em 1990 afirmou que um computador seria capaz de bater um campeão de xadrez até 1998 – e realmente o Deep Blue, um computador desenvolvido pela IBM, bateu o campeão de xadrez Garry Kasparov em 1996.

Também quando a Internet era apenas uma pequena rede utilizada por um grupo restrito de académicos, antecipou que rapidamente seria possível que o mundo estivesse interconectado.

Agora, numa entrevista ao The Observer, Kurzweil afirma que dentro de 15 anos os robôs nos ultrapassarão, ou pelo menos serão capazes de ter um comportamento tão inteligente quanto os humanos. Na sua visão haverá um momento no futuro, que está aí ao virar da esquina, em que humanos e robôs convergirão.

As comparações com o filme Her, actualmente nas salas de cinema, realizado pelo americano Spike Jonze, que tem como protagonista Joaquin Phoenix, são inevitáveis. É que no filme o personagem interpretado por Joaquin Phoenix acaba por manter uma relação amorosa com Samantha – um programa de inteligência artificial que simula a personalidade de uma mulher.

No filme Samantha não tem corpo. É apenas uma voz (da actriz Scarlett Johansson). Mas segundo Kurzweil a simulação de um corpo, ou a presença virtual de um corpo, será um facto facilmente concretizável nos próximos tempos.

Um ponto em comum no filme, do ponto de vista tecnológico, com as afirmações de Kurzweil, é que Samantha evolui muito mais rapidamente do que os humanos à medida que vai comunicando com eles.

Noutras entrevistas recentes, Ray Kurzweil, de 66 anos, que é o guru do futuro preferido do multimilionário Bill Gates ou do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, já havia dito que daqui a 15 anos haverá uma explosão de inteligência artificial. Estas previsões acontecem na altura em que se ficou a saber que o Google está a montar o maior laboratório de inteligência artificial do planeta.

Fonte: http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/deseja-apaixonarse-por-um-robo-so-tem-de-esperar-15-anos-1625926

Por: Nânci Abreu, m5903

Comentários

  1. Atendendo aos avanços da tecnologia e da capacidade de sonhar do Homem, esta é uma realidade cada vez mais próxima! A primeira ideia que me ocorre é o filme do "Eu, robô", que por um lado mostra o fascínio e a comodidade de ter uma maquina capaz de realizar/aprender e desenvolver atividades próprias do ser humano (nomeadamente a capacidade de pensar), como também revela algumas questões éticas que se levantam. Até que ponto é seguro? Ou neste caso concreto até que ponto é saudável as pessoas relacionarem-se com os robôs?
    Muitas questões poderiam ser feitas a este respeito, e gostaria que partilhassem algumas delas conosco.

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