Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2020
"Análise sanguínea pode revelar sinais de Parkinson 10 anos antes do diagnóstico" Segundo uma nova investigação, os sinais de autoimunidade podem aparecer nos pacientes com doença de Parkinson anos antes do diagnóstico oficial. Há três anos, cientistas da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, descobriram a primeira evidência direta de que a autoimunidade pode desempenham um papel importante no aparecimento de Parkinson. A equipa não desistiu do trabalho e tem procurado mais provas de que o sistema imunológico contribui para o desenvolvimento desta doença. O nosso corpo protege-nos recorrentemente de vírus, bactérias e células cancerígenas. No entanto, pode também confundir as nossas próprias células com células prejudiciais, e lançar ataques a órgãos e tecidos saudáveis. Este tipo de resposta autoimune pode desencadear doenças como a artrite reumatóide ou a esclerose múltipla. Num artigo publicado em 2014, os cientistas descreveram, pela primeira vez,

Estados de confusão e AVC. Coronavírus não causa só pneumonias

Cinco meses depois do início da pandemia, começa a emergir um quadro de sintomas bastante mais vasto e complexo associado à covid-19, que inclui desde problemas cardíacos, renais e do fígado até hemorragias e coágulos no cérebro, que também afetam os mais jovens, como relatou agora uma equipa de médicos de Nova Iorque. Afinal é grande ainda o desconhecimento sobre o vírus e a doença que provoca. À medida que a covid-19 alastra no mundo e o número de doentes continua a aumentar - há agora mais de três milhões de infetados, dos quais 208 mil já faleceram - os médicos têm-se confrontado com outras consequências graves da infeção, que podem abranger diferentes órgãos vitais, como o coração, os rins, o fígado e o sistema nervoso central e o cérebro, para além do mais conhecido efeito da doença que é a pneumonia. "Parecia que este vírus só causava pneumonia, mas afinal há muitos órgãos que são atingidos, e ainda estamos longe de conhecer a extensão total da sua agressã

Desvendada mais uma peça da relação intrincada entre a diabetes e a doença de Parkinson

Cientistas portugueses têm vindo a explorar a relação entre a diabetes e a doença de Parkinson. Agora, trazem-nos novidades sobre uma proteína que poderá contribuir para novas estratégias terapêuticas. Se alguém for diabético, terá uma probabilidade maior de vir a desenvolver a doença de Parkinson. Aos poucos, os cientistas têm vindo a desvendar os mecanismos por detrás dessa relação. Desta vez, uma equipa de investigadores portugueses vasculhou um desses mecanismos: sabia-se que os açúcares diminuem os níveis de uma proteína (a Hsp27), o que permite que uma outra proteína importante na doença de Parkinson fique anómala e, com isso, se torne tóxica para os neurónios. Em modelos celulares, a equipa compensou os níveis da Hsp27 e evitou os efeitos tóxicos do aumento dos açúcares. Está assim encontrada uma pista molecular que pode ser um alvo terapêutico para a doença de Parkinson. Apenas entre 2 e 5% dos casos de doença de Parkinson são hereditários. Sabe-se ainda qu
“Ataque cardíaco, derrame e doença renal”. Médicos alertam para efeitos do coronavírus após recuperação Os doentes que foram internados em cuidados intensivos devido à covid-19 e que recuperaram podem sofrer efeitos persistentes do vírus, que danifica os pulmões mas também outros órgãos, segundo uma nova investigação. A covid-19 danifica não apenas os pulmões mas também os rins, os vasos sanguíneos, o coração, o cérebro e outros órgãos, segundo a mesma revista norte-americana, que acrescenta que são ainda desconhecidos os problemas a longo prazo causados pelo novo coronavírus, que provoca a doença covid-19. A especialista diz que a maioria dos doentes que estiveram ligados a ventiladores poderá recuperar a sua função pulmonar, mas que outros podem ficar com problemas respiratórios durante muito tempo. “Após qualquer caso grave de pneumonia, uma combinação de doenças crónicas subjacentes e inflamações prolongadas parece aumentar o risco de outras doenças, incluindo ataque cardí
Vacina contra coronavírus é testada com sucesso em macacos, diz laboratório; resultado ainda precisa ser validado Uma vacina experimental contra o novo coronavírus apresentou pela primeira vez resultados promissores quando aplicada em um grupo de macacos, segundo o laboratório chinês Sinovac Biotech, que fez o experimento nesta sexta-feira (24). A informação é da agência de notícias France Presse. Os resultados ainda precisam ser validados pela comunidade científica. Para chegar a uma vacina efetiva, os pesquisadores precisam percorrer diversas etapas, passando por testes pré-clínicos, que podem ser in vitro ou em animais; e depois para os ensaios clínicos. Estima-se que uma vacina eficaz levará entre 12 e 18 meses para ser produzida. Um balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), com dados até 20 de abril, aponta que até agora ao menos 76 pesquisas de vacinas estão em andamento em todo o mundo – 71 em fase pré-clínica e 5 em fase clínica. Nesta sexta, a OMS anunciou o l

Cientistas franceses querem avaliar efeitos do tabaco na covid-19

Cientistas franceses querem avaliar efeitos do tabaco na covid-19 Cientistas em França estão a planear testar adesivos de nicotina em doentes com covid-19. A ideia para estes ensaios clínicos surge depois de um estudo num hospital em França sugerir que há um baixo número de fumadores entre os doentes com covid-19. Mas, tal como médicos e outros investigadores destacam, esta é uma relação não provada e deve destacar-se que o tabaco danifica os pulmões e tem outros efeitos ne fastos graves na saúde. Um estudo feito no Hospital La Pitié-Salpêtrière, em Paris, questionou 480 doentes com covid, sendo que 350 deles estavam hospitalizados. Viu-se que 4,4% dos doentes hospitalizados eram fumadores regulares. Dos que estavam em casa, 5,3% fumavam. Como tal, os autores do estudo (disponível em pré-publicação no site Qeio) que há uma baixa percentagem de fumadores entre os infectados. Citando outros estudos, a agência de notícias AFP refere que a taxa de doentes com covid-19 hospit
Covid-19: especialistas avaliam potencial de fármaco da asma em doentes internados no São João O projecto envolve investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e do Centro Hospitalar Universitário de São João. Especialistas do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) e do Centro Hospitalar Universitário de São João vão avaliar o potencial de um fármaco, usado na terapia da asma, em doentes internados com pneumonia “moderada a grave”. “O ponto forte deste trabalho é ir buscar um fármaco - o montelucaste​- que é muito seguro e tem potencial. Há uma plausibilidade biológica para ele funcionar”, afirmou esta quarta-feira, em declarações à Lusa, André Moreira, médico do Hospital de São João e investigador do ISPUP. O projecto, desenvolvido no âmbito da linha de financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia RESEARCH 4 COVID-19, envolve investigadores do ISPUP e mais de 20 especialistas do Hospital de São João, no Porto. A
Grupos anti-vacinas ameaçam combate ao coronavírus Os pequenos grupos de pessoas que não acreditam na importância da vacinação podem vir a pôr em causa o combate ao novo vírus quando for descoberta uma vacina.  A imunização à covid-19 pode estar comprometida pelos grupos  anti-vacinas, avisam cientistas. A pandemia pode estar a convencer algumas pessoas que não acreditam na importância das vacinas para se vacinarem, mas há muitos que estão a mostrar-se cada vez mais convictos de que as vacinas são prejudiciais, apesar de toda a ciência apontar para o contrário, excepto um estudo que foi desmentido inúmeras vezes. Neste momento há dezenas de vacinas a serem desenvolvidas por todo o mundo e três já estão a ser testadas clinicamente. Mas, tal como nas histórias de Asterix e Obélix, há uma ínfima comunidade que continua a resistir à ciência. "Os extremistas, os grupos que rejeitam as vacinas por princípio, cujo objetivo é corromper e polarizar, não estão a mudar e estão
AVC: cientistas restauraram a mobilidade e a sensibilidade ao toque em ratos Investigadores conseguiram restaurar a mobilidade e a sensibilidade ao toque de ratos que sofreram um acidente vascular cerebral (AVC). Uma equipa de cientistas da Universidade de Lund, na Suécia, mostrou que, ao transplantar neurónios derivados de células estaminais pluripotentes (iPS) induzidas por humanos em cérebros de ratos, é possível restaurar a mobilidade e a sensibilidade ao toque nos anim ais que sofreram acidentes vasculares cerebrais (AVC). Muitos pacientes que sofrem acidentes vasculares cerebrais apresentam incapacidade a longo prazo e o transplante de células estaminais é a nova estratégia para a recuperação. No entanto, adianta o Sci-News, pouco se sabe sobre se estas células conseguem formar conexões funcionalmente integradas com neurónios no cérebro do recetor. A equipa transplantou neurónios corticais derivados de células estaminais pluripotentes humanas no córtex cerebral de rat
Consórcio português cria um teste para imunidade à Covid-19 Se um de nós já esteve em contacto com o vírus da covid-19, mesmo não o sabendo, esse encontro deixou marcas no nosso sistema imunitário, que reagiu produzindo anticorpos específicos contra o coronavírus SARS-CoV-2. Tal contacto pode ser denunciado com testes (serológicos) que procurem esses anticorpos no soro sanguíneo de uma pessoa. Sendo o SARS-CoV-2 totalmente novo para nós, pelo mundo estão a desenvolver-se testes serológicos que respondam a uma série de incógnitas sobre o vírus. Quem já esteve infectado sem nunca ter tido sintomas? Será que o vírus desencadeia a produção de anticorpos capazes de fornecer imunidade? E esta protecção é sazonal ou de longa duração? Cinco instituições científicas portuguesas avançaram, juntas em consórcio, para o desenvolvimento de um teste serológico a aplicar na população portuguesa e ajudar, ao mesmo tempo, a esclarecer estes grandes enigmas. Eis as cinco instituições do consórcio
Mistura de nanopartículas carregadas pode ser o cocktail fatal das células cancerígenas Uma equipa de investigadores da Coreia do Sul descobriu que podem dar um golpe fatal nas células cancerígenas com uma cuidadosa mistura de nanopartículas carregadas. Os lisossomas são os caixotes do lixo das células. Contêm enzimas e ácidos que servem para quebrar e reciclar componentes celulares danificados e indesejados. Normalmente, explica o New Atlas, os lisossomas rejeitam os subprodutos deste processo de degradação libertando-os para fora da célula, uma vez que mantê-los no interior seria prejudicial a longo prazo. A perfuração dos lisossomas destrói a célula, desencadeando a morte celular – uma característica positiva se estivermos a falar de células cancerígenas. Como os lisossomas das células cancerígenas são mais fáceis de danificar do que os lisossomas das células saudáveis, muitos cientistas estudam o uso desta estratégia como uma alternativa promissora para atacar cancros re

Pandemia já matou mais de 137 mil pessoas em todo o mundo.

Portugal, com 629 mortes registadas e 18.841 infectados, é o 16.º país do mundo com mais óbitos e também o 16.º em número de infecções. https://www.publico.pt/2020/04/16/mundo/noticia/pandemia-ja-matou-137-mil-pessoas-mundo-1912601#&gid=1&pid=1 A  pandemia da covid-19  matou pelo menos 137.500 pessoas em todo o mundo desde que surgiu em Dezembro, na China. O balanço da AFP dá conta de mais de dois milhões de infectados. De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de estatísticas oficiais, foram registadas 137.500 mortos e pelo menos 2.083.820 casos de infecção em 193 países. Por outro lado, pelo menos 450.500 doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde. Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao novo coronavírus no final de Fevereiro, lideram em número de mortes e casos, com 30.985 mortes para 639.664 casos. Pelo menos 52.738 pessoas foram declaradas curadas. Depois dos Estados Unidos, os países mais afectados são

OMS diz que o novo coronavírus é dez vezes mais mortal que o vírus da gripe de 2009

Na sua intervenção desta segunda-feira, Tedros Adhanom Ghebreyesus não falou de números nem dramatizou a pandemia, mas alertou para o facto de a covid-19 ser dez vezes mais mortal do que a pandemia de gripe [suína] de 2009 e pediu precaução aos países que querem aliviar restrições. O director-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou esta segunda-feira que a covid-19 é dez vezes mais mortal do que a pandemia de gripe [suína] de 2009 e pediu precaução aos países que querem aliviar restrições. “Sabemos que a covid-19 se espalha rapidamente e que é mortal, dez vezes mais mortal do que a gripe de 2009”, alertou numa conferência de imprensa online a partir da sede da organização, em Genebra. Numa intervenção em que não falou de números nem dramatizou a pandemia, o responsável também não se mostrou contra o alívio de restrições que alguns países já anunciaram, e disse mesmo que a OMS publica na terça-feira uma actualização da estratégia de luta cont
Medicamento contra parasitas elimina em laboratório o novo coronavírus U ma droga comum, que é há muito usada como antiparasitária, mostrou-se eficaz em laboratório contra o vírus Sars-cov-2 que provoca   a covid-19 , anunciou a universidade australiana de Monash, cujos investigadores realizaram a investigação em colaboração com colegas de outras universidades australianas. A equipa procura agora fundos para passar à fase seguinte: os ensaios clínicos para perceber se existe uma dose segura, e eficaz, em humanos para eliminar o vírus. No estudo publicado há dias na revista científica  Antiviral Research   , a equipa liderada por Kylie Wagstaff, mostra que a droga Ivermectin, como é designada, inibe a infeção pelo Sars-cov-2 em células cultivadas  in vitro .  De acordo com os resultados do estudo, em apenas 48 horas uma simples dose do medicamento é suficiente para eliminar os vírus nas células. "Descobrimos que até uma simples dose [do medicamento] consegue remove

Cientistas criam vírus que poderá ser capaz de combater a COVID-19

O mundo continua dobrado perante uma pandemia que tem matado milhares de pessoas e que não se sabe quando acabará. Os números atuais referem mais de 1,5 milhões de pessoas infetadas e perto de 88 mil mortes. Os laboratórios estão à procura de uma cura e usam várias abordagens. Investigadores nos Estados Unidos desenvolveram uma vacina que protege ratos contra o vírus Mers-CoV, que pertence ao mesmo grupo do coronavírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19. https://pplware.sapo.pt/ciencia/cientistas-criam-virus-que-podera-ser-capaz-de-combater-a-covid-19/  Coronavírus – Usar um vírus para combater um vírus Segundo os resultados publicados nesta terça-feira, na revista científica  mBio , a vacina contém uma versão inócua do vírus  parainfluenza  (PIV5). Este carrega a  proteína spike  (proteína S) — moléculas em formato de coroa, utilizadas pelo Mers (e  pelo Sars-CoV-2 ) -, para infetar as células. O estudo constatou que apenas uma dose relativamente baixa da vacina, administra
Identificado medicamento que bloqueia efeitos da doença. Testes prosseguem I nvestigadores de um estudo internacional identificaram um fármaco, em fase clínica de testes, que bloqueia os efeitos da doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) na etapa inicial de infeção. Os investigadores do Instituto de Bioengenharia da Catalunha, em Espanha, do Instituto Karolinska, na Suécia, do Instituto de Biotecnologia Molecular da Academia de Ciências da Áustria e do Instituto de Ciências da Vida da Universidade de British Columbia, no Canadá, identificaram o fármaco, que está em fase clínica de testes, utilizando rins minúsculos gerados a partir de células estaminais humanas, num laboratório de Barcelona, com recurso a técnicas de bioengenharia. Os investigadores conseguiram decifrar como o SARS-CoV-2 interage e infeta as células humanas do rim e, a partir daí, começaram a testar o potencial do fármaco, segundo um artigo publicado hoje na revista científica Cell. Estudos r