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OMS diz que o novo coronavírus é dez vezes mais mortal que o vírus da gripe de 2009



Na sua intervenção desta segunda-feira, Tedros Adhanom Ghebreyesus não falou de números nem dramatizou a pandemia, mas alertou para o facto de a covid-19 ser dez vezes mais mortal do que a pandemia de gripe [suína] de 2009 e pediu precaução aos países que querem aliviar restrições.

O director-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou esta segunda-feira que a covid-19 é dez vezes mais mortal do que a pandemia de gripe [suína] de 2009 e pediu precaução aos países que querem aliviar restrições. “Sabemos que a covid-19 se espalha rapidamente e que é mortal, dez vezes mais mortal do que a gripe de 2009”, alertou numa conferência de imprensa online a partir da sede da organização, em Genebra.

Numa intervenção em que não falou de números nem dramatizou a pandemia, o responsável também não se mostrou contra o alívio de restrições que alguns países já anunciaram, e disse mesmo que a OMS publica na terça-feira uma actualização da estratégia de luta contra o novo coronavírus, que inclui os critérios que devem ser considerados pelos países que admitem amenizar as restrições.
Tedros Adhanom Ghebreyesus disse, na tarde desta segunda-feira, que as medidas de restrições que estão actualmente impostas pelos Governos de cada país devem ser levantas “lentamente”. “Ainda que a covid-19 acelere de forma muito rápida, [a doença] desacelera de uma forma mais lenta”, referiu.

O director-geral da OMS acredita que as restrições só devem ser relaxadas quando a transmissão do vírus estiver controlada, quando os sistemas nacionais de saúde tiver capacidade de detectar, testar, isolar e tratar novos casos, que os riscos de contágio estejam minimizados, e que sejam implementadas medidas preventivas nos locais de trabalho, escolas, e outros locais com concentração de pessoas.

“As decisões sobre a imposição ou levantamento de restrições devem ser baseadas primeiro na protecção da saúde humana e no que já sabemos sobre o vírus”, disse ainda o responsável.

Sobre este tema, na mesma conferência, Mike Ryan, director executivo do programa de emergência da OMS, disse que os países não vão poder substituir um período de quarentena com “nada” e que os seres humanos terão que mudar o seu comportamento num “futuro próximo”. “Temos assistido a uma estabilização do número de admissões hospitalares em vários países, mas isto não significa que isto é o fim [da pandemia], esta é a altura para uma maior vigilância”, referiu. Também a epidemiologista da OMS Maria Van Kerkhove fez questão de realçar que o levantamento das medidas de restrição não pode acontecer “ao mesmo tempo em toda a Europa”.

Depois de surgir na China, em Dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia e vários países a adoptarem medidas de contenção da propagação, como o distanciamento social, o confinamento, o encerramento de serviços e o controlo de fronteiras.

Fonte: https://www.publico.pt/2020/04/13/ciencia/noticia/oms-novo-coronavirus-dez-vezes-mortal-virus-gripe-2009-1912137?fbclid=IwAR3wEA3CxFenMpqAz3QNFGK5znCuurYOwYyyFKXjiCDLRGiQyVr4xA5w3s4


The creation of this blog came from a challenge posed to Masters students of Biomedical Sciences of the University of Beira Interior, Covilhã (Portugal), by Professor Doctor José Eduardo Cavaco within the course "Project in Biomedical Sciences''. The Biomedical Sciences combine the areas of Biology, Biochemistry, Physics, Management and Engineering, stimulating the capacity for self learning, critical thinking and adaptation to new technologies. Thus, the Biomedics integration in different areas of the national and international job market is possible as technical supporters in clinical environment, consulting, industry, education and research. For more information: http://www.ubi.pt/Curso/907.

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