Novos casos de cancro de intestino aumentaram significativamente entre pessoas com idades entre os 20 e os 39 em vários países europeus. O cancro colorrectal é o terceiro tipo de cancro mais comum em termos mundiais.
A incidência de casos de cancro colorrectal está a aumentar em pessoas com menos de 50 anos em pelo menos sete países desenvolvidos, embora esteja a diminuir ou a estabilizar na população mais velha. Um estudo publicado hoje na revista científica The Lancet analisou os registos oncológicos de vários anos em sete países: Austrália, Canadá, Dinamarca, Irlanda, Noruega, Nova Zelândia e Reino Unido.
Em todos os países estudados foi detectado um declínio ou estabilização da incidência dos casos de cancro do cólon e do recto, sendo que foram analisados dados desde que cada um dos países tem registos até 2014. Contudo, analisadas separadamente as faixas etárias abaixo e acima dos 50 anos, os dados apontam em sentidos distintos.
Nas pessoas entre os 50 e os 74 anos, a incidência tem vindo a baixar nos sete países estudados, enquanto nos que têm menos de 50 anos a incidência aumentou. O estudo considera que será necessária investigação adicional para estabelecer as causas deste aumento de casos em adultos mais jovens e para definir eventuais políticas preventivas e de detecção precoce. Aliás, a diminuição da incidência em pessoas acima dos 50 anos é atribuída em grande medida à implementação de rastreios.
Outro estudo divulgado esta quinta-feira pelo British Medical Journal aponta para a mesma situação na Europa, afirmando que o cancro colorrectal está a subir nos adultos na faixa entre os 20 e os 49 anos. “As taxas aumentaram mais acentuadamente entre o grupo etário mais jovem (20-29 anos)”, afirmam os investigadores, alertando que, se a tendência persistir, as directrizes de triagem podem precisar de ser reconsideradas
Em todos os países estudados foi detectado um declínio ou estabilização da incidência dos casos de cancro do cólon e do recto, sendo que foram analisados dados desde que cada um dos países tem registos até 2014. Contudo, analisadas separadamente as faixas etárias abaixo e acima dos 50 anos, os dados apontam em sentidos distintos.
Nas pessoas entre os 50 e os 74 anos, a incidência tem vindo a baixar nos sete países estudados, enquanto nos que têm menos de 50 anos a incidência aumentou. O estudo considera que será necessária investigação adicional para estabelecer as causas deste aumento de casos em adultos mais jovens e para definir eventuais políticas preventivas e de detecção precoce. Aliás, a diminuição da incidência em pessoas acima dos 50 anos é atribuída em grande medida à implementação de rastreios.
Outro estudo divulgado esta quinta-feira pelo British Medical Journal aponta para a mesma situação na Europa, afirmando que o cancro colorrectal está a subir nos adultos na faixa entre os 20 e os 49 anos. “As taxas aumentaram mais acentuadamente entre o grupo etário mais jovem (20-29 anos)”, afirmam os investigadores, alertando que, se a tendência persistir, as directrizes de triagem podem precisar de ser reconsideradas
Ao longo da última década, o número de novos casos de cancro do intestino aumentou na maioria dos países europeus, mas a situação nos adultos mais jovens não era clara, o que levou uma equipa de investigadores a analisar registos de cancro nacionais e regionais sobre o número de novos casos e mortes relacionadas com o cancro do intestino entre 1990 e 2016.
Os investigadores utilizaram dados de 143 milhões pessoas com idade entre 20-49 anos de 20 países, incluindo Alemanha, Suécia, Reino Unido e Holanda. Entre 1990 e 2016, um total de 187.918 pessoas foram diagnosticados com cancro do intestino e houve um aumento acentuado no número de casos novos nos últimos anos.
Entre os 20 e os 29 anos de idade, a incidência desta doença subiu de 0,8 para 2,3 casos por 100.000 pessoas entre 1990 e 2016, e o aumento mais acentuado foi entre 2004 e 2016, de 7,9% por ano. Para o grupo de 30-39 anos de idade, a incidência aumentou menos abruptamente do que na faixa etária mais jovem, em média de 4,9% ao ano de 2005 a 2016. No grupo etário 40-49 anos, as taxas caíram 0,8% entre 1990-2004, mas aumentaram ligeiramente em 1,6% ao ano de 2004 para 2016.
Entre os 20 e os 29 anos de idade, a incidência desta doença subiu de 0,8 para 2,3 casos por 100.000 pessoas entre 1990 e 2016, e o aumento mais acentuado foi entre 2004 e 2016, de 7,9% por ano. Para o grupo de 30-39 anos de idade, a incidência aumentou menos abruptamente do que na faixa etária mais jovem, em média de 4,9% ao ano de 2005 a 2016. No grupo etário 40-49 anos, as taxas caíram 0,8% entre 1990-2004, mas aumentaram ligeiramente em 1,6% ao ano de 2004 para 2016.
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