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A mostrar mensagens de 2019

Por que é que há doentes de Parkinson com problemas no andar?

Nas fases mais avançadas da doença de Parkinson, a estimulação cerebral profunda melhora a qualidade de vida dos doentes. Contudo, alguns que fazem esse tratamento acabam por ficar com o andar afectado. Ana Raquel Barbosa, médica interna, quer perceber quem são esses doentes, quais as suas características e como se poderá reverter as complicações na sua marcha. Com este projecto de investigação, a médica venceu o Prémio João Lobo Antunes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no valor de 40 mil euros. A cerimónia de entrega desta distinção é esta quarta-feira de manhã no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. Ana Raquel Barbosa é médica interna de neurologia no Hospital de Egas Moniz, em Lisboa, e a sua área específica é a das doenças de movimento. “Dentro das doenças de movimento, a doença de Parkinson é aquela em que temos mais doentes nas consultas”, diz a médica de 31 anos. Como tal, observou quais eram as dificuldades com que esses doentes se deparavam e como poderia intervir.

Ciência para diferentes públicos alvos - 10º ano

Projecto realizado no âmbito da Unidade Curricular Projecto em Ciências Biomédicas do mestrado em Ciências Biomédicas da FCS/UBI, coordenação do Prof. Doutor Eduardo Cavaco, apoio da Prof. Doutora Ana Isabel Rodrigues Gouveia e Dr.ª Maria João Lima. Este é um projecto que visa ir ao encontra das comunidades, onde os alunos são desafiados a pensar ciência para diferentes públicos desde os 3 aos 100 anos de idade. Esta actividade decorreu com um turma do 10º ano na Escola Qui nta das Palmeiras onde fomos muito bem recebidos. A actividade preparada e desenvolvida intitulou-se: “Aprender com a Ciência” organizada pelos alunos Aida Raposo, Mónica da Silva, Flávia Costa Ferreira e Miguel Moreira. A actividade passou por três estações com Dendrites de Estanho, Difusão: Um Movimento Misterioso e Velocidade das Reacções. O nosso obrigado aos participantes, à Prof. Ernesta Parreira e à Escola Quinta das Palmeiras, estão todos de parabéns, pois as actividades foram um sucesso. MAIO 2019
Descoberto antídoto para um dos seres vivos mais venenosos do mundo: Através de um medicamento usado para o colesterol, conseguiu-se parar a necrose e atenuar a dor provocada pela picada da vespa-do-mar em ratinhos. Ninguém se deixe encantar pela beleza da medusa Chironex fleckeri: ela tem veneno suficiente para matar mais de 60 pessoas. Conhecida como vespa-do-mar, esta medusa é assim um dos seres vivos mais venenosos do mundo. Portanto, a ambição para encontrar um antídoto que a afrontasse era grande. Agora, em testes com células humanas e de ratinhos, uma equipa de cientistas da Austrália e da China descobriu um medicamento que consegue bloquear os sintomas da picada desta medusa se for aplicado 15 minutos depois do ataque. No futuro, o objectivo é desenvolver um produto de uso tópico para humanos. A vespa-do-mar tem cerca de 60 tentáculos que podem chegar aos três metros de comprimento. Vive nas águas costeiras da Austrália, da Papuásia-Nova Guiné, do Vietname e das Filipinas

O que liga a orquídea ao cancro? Regeneração de tecidos e imunoterapia

Segundo uma investigação pioneira, poderá ter um impacto previsível na regeneração de tecido ósseo e em futuros tratamentos do cancro. Uma equipa da Universidade de Macau está a realizar uma investigação pioneira a partir de uma orquídea com previsível impacto na regeneração de tecido ósseo e em futuros tratamentos do cancro. "Há um caminho longo a percorrer", mas duas das aplicações médicas da descoberta podem passar pela "regeneração de tecido e imunoterapia para tratamento do cancro", sublinhou o professor Wang Chunming em declarações à Lusa. A 17 de abril, a Universidade de Macau tinha anunciado que a equipa liderada por Wang era "a primeira no mundo a desenvolver com sucesso um novo tipo de substituto de tecido baseado em fatores bioativos isolados de uma erva medicinal chinesa", a 'Bletilla Striata', espécie de orquídea do Sudeste Asiático. A equipa concluiu testes de laboratório e explora agora a possibilidade de avançar com estudo

Plástico pode estar a afetar os espermatozoides

Equipa de cientistas britânicos realizou os testes tanto em homens como em cães. A exposição dos espermatozoides a substâncias químicas presentes no plástico reduziu a capacidade dos mesmos e fragmentou o seu ADN. Quer em homens quer em cães. Um estudo recente da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, mostra como as substâncias químicas no ambiente estão a afetar a qualidade e a quantidade de espermatozoides em ambos. Nomeadamente dois principais produtos químicos comuns, utilizados em ambientes domésticos. São eles o dietilhexilftalato (ou ftalato, derivado do ácido ftálico e utilizado como aditivo para deixar o plástico mais maleável) e o bifenilo policlorado 153 (PCB153), que podem ser encontrados em plásticos e equipamentos elétricos mais antigos. Apesar da relação direta que este estudo expõe entre o nível de espermatozoides e estes químicos, não é o primeiro que alerta para o facto de os espermatozoides dos homens estarem em declínio, de acordo com o The Guardian. São

Leite de camelo reduz inflamação celular associada à diabetes tipo 2

Foi descoberto que o leite de camelo, que tem sido proposto por muitos como um “superalimento”, tem a capacidade de reduzir a inflamação celular associada à diabetes tipo 2. Ao longo dos anos, algumas evidências foram surgindo de que o consumo de leite de camelo poderia prevenir a diabetes. No entanto, a veracidade destes benefícios é pouco compreendida e poucos estudos investigaram qual o componente ou componentes presentes no leite de camelo que transmitem benefícios antidiabéticos. Um estudo recentemente publicado na revista Functional Foods in Health & Disease concluiu que a ingestão de leite de camelo ajuda a reduzir a inflamação celular, condição tipicamente associada à diabetes tipo 2. O leite é constituído por lípidos e proteínas, incluindo imunoglobulinas e vesículas, além de vitaminas e minerais. Dada essa complexidade, os cientistas optaram por investigar apenas os lípidos no leite de camelo e o seu efeito num aspeto da diabetes conhecido como inflamação celular.

Ciência para diferentes Públicos - Lar S.José

Projecto realizado no âmbito da Unidade Curricular Projecto em Ciências Biomédicas do mestrado em Ciências Biomédicas da FCS/UBI, coordenação do Prof. Doutor Eduardo Cavaco, apoio da Prof. Doutora Ana Isabel Rodrigues Gouveia e Dr.ª Maria João Lima. Este é um projecto que visa ir ao encontra das comunidades, onde os alunos são desafiados a pensar ciência para diferentes públicos desde os 3 aos 100 anos de idade. Esta actividade decorreu no Lar de S. José da Covilhã onde fom os muito bem recebidos. A actividade preparada e desenvolvida intitulou-se: “Para os Mais Sábios” organizada pelos alunos Izamara Maocha, Joana Pinto e Rafaela Guimarães. A actividade passou por várias regiões de Portugal associadas a neve, sal, vulcões, etc.. O nosso obrigado aos participantes, presidente, técnicos e demais colaboradores do Lar de S. José da Covilhã, estão todos de parabéns, pois as actividades foram um sucesso. MAIO 2019

Armadilha para a vespa-asiática funciona como um cavalo de Tróia

A vespa-asiática tem vindo a conquistar terreno em Portugal, mas também está prestes a ganhar uma nova inimiga. Perto das colmeias, a Vespa velutina poderá vir a encontrar pequenas esferas. Como as confundirá com o tórax de abelhas – que tanto aprecia –, levá-las-á para o seu ninho. Aquilo que a vespa-asiática não sabe é que esse petisco é, afinal, um “cavalo de Tróia” que libertará um biocida e matará as vespas  no ninho. Criadas por cientistas do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), em Braga, estas cápsulas vão entrar na última fase de desenvolvimento e ser testadas numa zona aberta (mas ainda num ambiente controlado) a partir de Junho. Os resultados e potencialidades desta armadilha foram discutidos esta sexta-feira no INL.

Três milhões sofrem de alergias: saiba como proteger-se

Em casa e na rua, saiba mais sobre as vacinas que já se fazem e conheça os tratamentos disponíveis em Portugal e leia as histórias de quem "convive" diariamente com o problema. Carla Zibreira, 46 anos, podia ter sido veterinária. Mas como, se bastava aproximar-se de um dos boxers da família para o corpo reagir?! As alergias a animais, cão e cavalo, e também aos ácaros, desmotivaram-na. Não queria sentir todos os dias o nariz a fungar, os olhos lacrimejantes, aquelas comichões na pele e no couro cabeludo que a faziam desesperar – sobretudo na primavera e no início do outono. Desistiu da ideia e optou por Engenharia Eletrotécnica. "Os componentes dos circuitos sempre são mais limpinhos", diz à SÁBADO, em tom de brincadeira. Os primeiros sinais de rinite alérgica surgiram na infância. Depois vieram as manifestações na pele. Foi mantendo a situação controlada até que, em 2015, passou a ter de viajar mais e o convívio com aviões e quartos alcatifados de hotel agravo

Os nossos dentes podem ajudar na ciência

Depois de perder um dente ao cair enquanto brincava, a professora Tamiris de Souza Rodrigues, na época com 12 anos, recebeu atendimento na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ao ser avaliada, os dentistas informaram à menina que o dente não poderia ser recolocado e seria substituído por um de resina. "Os dentistas me explicaram, então, que eu poderia doar meu dente para pesquisas na universidade, e eu o doei", lembra Tamiris. O dente permanente da professora infantil foi para um Banco de Dentes Humanos, uma instituição sem fins lucrativos vinculada às universidades, que utilizam dentes humanos para desenvolverem estudos como parte de cursos de graduação, mestrado e doutorado. "Inúmeras pesquisas utilizam dentes em seus estudos. As mais comuns são: endodontia (tratamentos de doenças e lesões da polpa dentária), dentística (odontologia estética e restauração), ortodontia (alinhamento dos dentes), odontopediatria, próteses e implantes&

Aumento da mortalidade materna em Portuga preocupar a classe médica

A tendência crescente da mortalidade materna em Portugal, iniciada em 2013 e que há dois anos atingiu valores inexistentes desde 1991, está a preocupar a classe médica e a justificar alertas para o estudo pormenorizado dos dados. Segundo noticia este domingo o JN, em 2017 morreram nove mulheres na sequência da gravidez ou do parto - o valor mais alto desde 1991. Em rigor foram 10,4 óbitos maternos por cada 100 mil nados-vivos, mas a relação entre esse número e o dos 86.514 na scimentos nesse ano resulta naquela média de nove mortes. "Desde 2013 que está a subir ao ritmo de uma morte por ano. Nove mulheres é uma subida importante e significativa", observa a Ordem dos Médicos. João Bernardes, presidente do Colégio de Especialidade de Ginecologia e Obstetrícia da Ordem dos Médicos, adianta ao JN que os números deverão ser superiores pelo facto de os cálculos terem por base os nados-vivos e nados-mortos. "Quanto mais nados-mortos, maior a taxa de mortalidade materna&

A Dieta Mediterrânica pode proteger contra o aparecimento de sintomas associados à Depressão

As últimas evidências indicam que seguir uma dieta Mediterrânica, rica em frutas, vegetais, nozes e cereais, pode trazer muitos benefícios à saúde, incluindo proteção contra problemas cardiovasculares e metabólicos. Mais recentemente, um estudo apresenta também uma ligação entre essa dieta e um menor risco do aparecimento de um estado depressivo. Além disso, as pessoas que seguem di etas de estilo mediterrânico recorrem bastante ao azeite para cozinhar, que é uma boa fonte de gordura monoinsaturada. Curiosamente, esta é uma dieta saudável e nutritiva, e muitos estudos parecem apoiar essa afirmação. Nos últimos anos, os investigadores mostraram que as dietas mediterrânicas podem reduzir significativamente o risco cardiovascular, diminuir a perda óssea na osteoporose, promover mecanismos antineoplásicos e apoiar a saúde do cérebro. Algumas investigações encontraram até mesmo uma associação entre dietas de estilo mediterrânico e um risco reduzido de depressão. Agora, os resultad
A maioria dos protetores solares usa produtos químicos como oxibenzona, avobenzona e octocrileno para bloquear os raios nocivos. Esses produtos químicos orgânicos absorvem a radiação ultravioleta e a convertem em uma pequena quantidade de calor. No entanto, estudos em animais levantaram preocupações de que essas substâncias químicas, a oxibenzona em particular, possam alterar os padrões hormonais normais nas pessoas, observaram os pesquisadores da FDA em seu estudo.
Azitromicina pode reduzir falha terapêutica nas crises de doença pulmonar obstrutiva crônica Um curso prolongado de baixa dose de azitromicina pode reduzir significativamente a falha terapêutica nos pacientes internados por exacerbação da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), sugerem novos dados. Embora os benefícios clínicos da estratégia pareçam diminuir ao longo do tempo após a suspensão do antibiótico, "nossa proposta de intervenção pode ajudar a enfrentar o período de maior risco de reinternação e oferecer uma nova forma de tratamento da exacerbação infecciosa grave da DPOC que exige hospitalização", escreveram Kristina Vermeersch e colaboradores, ela do Departamento de Doenças Respiratórias dos Hospitais da Universidade de Leuven, na Bélgica, em um artigo publicado on-line no American Journal of Respiratory e Critical Care Medicine. Em estudos anteriores, o acréscimo do tratamento prolongado com azitromicina como conduta convencional tem sido associado a menor r

Incidência de cancro colorretal está a aumentar em adultos mais jovens

Novos casos de cancro de intestino aumentaram significativamente entre pessoas com idades entre os 20 e os 39 em vários países europeus. O cancro colorrectal é o terceiro tipo de cancro mais comum em termos mundiais. A incidência de casos de cancro colorrectal está a aumentar em pessoas com menos de 50 anos em pelo menos sete países desenvolvidos, embora esteja a diminuir ou a estabilizar na população mais velha. Um estudo publicado hoje na revista científica The Lancet analisou os registos oncológicos de vários anos em sete países: Austrália, Canadá, Dinamarca, Irlanda, Noruega, Nova Zelândia e Reino Unido. Em todos os países estudados foi detectado um declínio ou estabilização da incidência dos casos de cancro do cólon e do recto, sendo que foram analisados dados desde que cada um dos países tem registos até 2014. Contudo, analisadas separadamente as faixas etárias abaixo e acima dos 50 anos, os dados apontam em sentidos distintos. Nas pessoas entre os 50 e os 74 anos, a incidên

arma terapêutica

Nova “arma terapêutica”. IPO usa células geneticamente modificadas para tratar o cancro do sangue O Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto administrou pela primeira vez em Portugal uma terapia no tratamento do cancro do sangue assente na modificação genética de células, que supõe uma taxa de sucesso de 40%. Em declarações à agência Lusa, citada pelo Expresso na quinta-feira, o diretor da Clínica de Onco-Hematologia, José Mário Mariz, explicou que esta terapia se aplica apenas a dois tipos de tumores – linfomas e leucemias – e em doentes cuja doença não está controlada, mesmo depois de submetidos a todas as terapêuticas convencionais. O médico adiantou que, esgotando todas as possibilidades de tratamentos, esses doentes ficam sem opções e, “infelizmente”, com uma esperança média de vida de seis meses. Com a administração desta nova terapia, José Mário Mariz revelou que 40% desses doentes têm a doença controlada ao fim de dois anos. “Não sendo excecional é

Risco de infecção por sarampo pode aumentar 50% até 2050

Com os actuais programas de vacinação, a percentagem de indivíduos em risco de contrair sarampo deverá aumentar mais de 50% entre 2018 e 2050. Nos países mais afectados, nem medidas excepcionais como a proibição de entrada na escola sem vacinas vão conseguir evitar surtos da doença. Os movimentos antivacinação e a hesitação de alguns pais em várias regiões do mundo estão a ameaçar seriamente a manutenção da alta cobertura contra o sarampo se apenas confiarmos nos actuais programas de imunização. É preciso pensar em novas e eficazes estratégias, adaptadas à realidade de cada país e que sejam capazes de evitar o aumento de indivíduos susceptíveis (não vacinados) e, ao mesmo tempo, resolver as lacunas noutros grupos etários que escaparam aos programas e actualmente não estão protegidos. Para (voltar a) eliminar o sarampo é preciso muito mais do que o que estamos a fazer, conclui-se no estudo divulgado esta sexta-feira na revista de acesso aberto BMC Medicine. “Nos últimos anos, assis