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Ciência biomédica brasileira enfrenta teste de reprodutibilidade

Um projeto ambicioso para testar a reprodutibilidade de experimentos biomédicos por cientistas brasileiros está prestes a começar.

A Iniciativa Nacional de Reprodutibilidade foi lançada no ano passado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Agora, a primeira onda de testes de reprodutibilidade deve começar em agosto, com a ajuda de mais de 60 laboratórios espalhados por 43 centros de pesquisa brasileiros.

O projeto é um dos primeiros a testar a reprodutibilidade da pesquisa científica de um determinado país, em vez de um campo particular.

Os participantes tentarão replicar até 100 experiências biomédicas - com cada experiência testada por 3 laboratórios1. A equipe decidiu adotar essa abordagem, em vez de tentar reproduzir estudos completos, ampliar sua cobertura da literatura publicada e facilitar a participação dos voluntários, afirma o coordenador do projeto, Olavo Bohrer Amaral, médico do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ. .

“Pretendemos avaliar sistematicamente a reprodutibilidade da pesquisa biomédica, abrangendo diferentes áreas da pesquisa em ciências da vida no Brasil de maneira aberta, imparcial e transparente”, afirma.

Um projeto ambicioso para testar a reprodutibilidade de experimentos biomédicos por cientistas brasileiros está prestes a começar.

A Iniciativa Nacional de Reprodutibilidade foi lançada no ano passado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Agora, a primeira onda de testes de reprodutibilidade deve começar em agosto, com a ajuda de mais de 60 laboratórios espalhados por 43 centros de pesquisa brasileiros.

O projeto é um dos primeiros a testar a reprodutibilidade da pesquisa científica de um determinado país, em vez de um campo particular.

Os participantes tentarão replicar até 100 experiências biomédicas - com cada experiência testada por 3 laboratórios1. A equipe decidiu adotar essa abordagem, em vez de tentar reproduzir estudos completos, ampliar sua cobertura da literatura publicada e facilitar a participação dos voluntários, afirma o coordenador do projeto, Olavo Bohrer Amaral, médico do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ. .

“Pretendemos avaliar sistematicamente a reprodutibilidade da pesquisa biomédica, abrangendo diferentes áreas da pesquisa em ciências da vida no Brasil de maneira aberta, imparcial e transparente”, afirma.
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Perfurando
Para determinar quais experiências testar, os líderes do projeto examinaram uma amostra de 30.000 artigos biomédicos publicados nas últimas duas décadas. Eles reduziram essa lista identificando 5.000 artigos nos quais a maioria dos autores - incluindo o correspondente - era de uma instituição brasileira.

A partir deste conjunto de estudos, a equipe elaborou uma lista de 10 métodos analíticos comumente usados ​​no Brasil - incluindo o teste MTT para avaliar a atividade metabólica das células, RT-PCR para amplificar e detectar seqüências genéticas específicas e o labirinto em cruz elevado para testar comportamento de roedores. Os pesquisadores então escolheram aleatoriamente experimentos para replicação que usam uma dessas técnicas.

Amaral e sua equipe esperam concluir o projeto até 2021, com financiamento do Instituto Serrapilheira no Rio de Janeiro - a primeira organização privada do Brasil dedicada a apoiar pesquisas básicas em ciências naturais, ciências da computação, engenharia e matemática. Um subsídio inicial de US $ 37.000 permitiu que os pesquisadores estabelecessem a metodologia geral do projeto, selecionassem os experimentos para analisar e construir uma rede nacional de colaboradores.

Agora, o projeto está trabalhando com laboratórios participantes para estabelecer protocolos para tentativas de replicação, com a ajuda de outra doação de 1.000.000 reais do instituto, concedida em janeiro.

Ensaboar, enxaguar, repetir
O projeto brasileiro segue os passos de várias tentativas de reproduzir os resultados científicos em larga escala. Um dos primeiros foi o Projeto de Reprodutibilidade: Psicologia, lançado em 2011. Reuniu 270 cientistas para replicar os resultados de 100 artigos de psicologia em diferentes periódicos, obtendo uma taxa de reprodutibilidade de 36 a 47% 2. Iniciativas similares em economia experimental, filosofia e ciências sociais chegaram a taxas de replicação variando entre 57 e 78%.

Os líderes do esforço esperam que ele revele maneiras de prever a reprodutibilidade dos estudos científicos. “Pode ser inestimável para decisões futuras sobre como financiar e elevar a ciência no Brasil”, diz Roger Chammas, oncologista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e coordenador de um dos laboratórios de replicação.

Daniel Martins-de-Souza, bioquímico da Universidade de Campinas no Brasil, concorda. "Se o projeto avança, pode ajudar a definir quais tipos de estudos ou métodos têm mais potencial para obter novas possibilidades de terapia contra doenças", diz ele. "Isso poderia orientar o processo de tomada de decisão das agências de financiamento."

Outros são mais céticos. Lygia da Veiga Pereira, geneticista da Universidade de São Paulo, diz que é muito cedo para dizer se as descobertas do projeto poderão ajudar a orientar pesquisas futuras. Ainda assim, ela diz, “testar quanto da ciência brasileira é reproduzível será um bom diagnóstico para nós”.
Perfurando
Para determinar quais experiências testar, os líderes do projeto examinaram uma amostra de 30.000 artigos biomédicos publicados nas últimas duas décadas. Eles reduziram essa lista identificando 5.000 artigos nos quais a maioria dos autores - incluindo o correspondente - era de uma instituição brasileira.

A partir deste conjunto de estudos, a equipe elaborou uma lista de 10 métodos analíticos comumente usados ​​no Brasil - incluindo o teste MTT para avaliar a atividade metabólica das células, RT-PCR para amplificar e detectar seqüências genéticas específicas e o labirinto em cruz elevado para testar comportamento de roedores. Os pesquisadores então escolheram aleatoriamente experimentos para replicação que usam uma dessas técnicas.
Um projeto ambicioso para testar a reprodutibilidade de experimentos biomédicos por cientistas brasileiros está prestes a começar.

A Iniciativa Nacional de Reprodutibilidade foi lançada no ano passado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Agora, a primeira onda de testes de reprodutibilidade deve começar em agosto, com a ajuda de mais de 60 laboratórios espalhados por 43 centros de pesquisa brasileiros.

O projeto é um dos primeiros a testar a reprodutibilidade da pesquisa científica de um determinado país, em vez de um campo particular.

Os participantes tentarão replicar até 100 experiências biomédicas - com cada experiência testada por 3 laboratórios1. A equipe decidiu adotar essa abordagem, em vez de tentar reproduzir estudos completos, ampliar sua cobertura da literatura publicada e facilitar a participação dos voluntários, afirma o coordenador do projeto, Olavo Bohrer Amaral, médico do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ. .

“Pretendemos avaliar sistematicamente a reprodutibilidade da pesquisa biomédica, abrangendo diferentes áreas da pesquisa em ciências da vida no Brasil de maneira aberta, imparcial e transparente”, afirma.

Perfurando
Para determinar quais experiências testar, os líderes do projeto examinaram uma amostra de 30.000 artigos biomédicos publicados nas últimas duas décadas. Eles reduziram essa lista identificando 5.000 artigos nos quais a maioria dos autores - incluindo o correspondente - era de uma instituição brasileira.

A partir deste conjunto de estudos, a equipe elaborou uma lista de 10 métodos analíticos comumente usados ​​no Brasil - incluindo o teste MTT para avaliar a atividade metabólica das células, RT-PCR para amplificar e detectar seqüências genéticas específicas e o labirinto em cruz elevado para testar comportamento de roedores. Os pesquisadores então escolheram aleatoriamente experimentos para replicação que usam uma dessas técnicas.

Amaral e sua equipe esperam concluir o projeto até 2021, com financiamento do Instituto Serrapilheira no Rio de Janeiro - a primeira organização privada do Brasil dedicada a apoiar pesquisas básicas em ciências naturais, ciências da computação, engenharia e matemática. Um subsídio inicial de US $ 37.000 permitiu que os pesquisadores estabelecessem a metodologia geral do projeto, selecionassem os experimentos para analisar e construir uma rede nacional de colaboradores.

Agora, o projeto está trabalhando com laboratórios participantes para estabelecer protocolos para tentativas de replicação, com a ajuda de outra doação de 1.000.000 reais do instituto, concedida em janeiro.

Ensaboar, enxaguar, repetir
O projeto brasileiro segue os passos de várias tentativas de reproduzir os resultados científicos em larga escala. Um dos primeiros foi o Projeto de Reprodutibilidade: Psicologia, lançado em 2011. Reuniu 270 cientistas para replicar os resultados de 100 artigos de psicologia em diferentes periódicos, obtendo uma taxa de reprodutibilidade de 36 a 47% 2. Iniciativas similares em economia experimental, filosofia e ciências sociais chegaram a taxas de replicação variando entre 57 e 78%.

Os líderes do esforço esperam que ele revele maneiras de prever a reprodutibilidade dos estudos científicos. “Pode ser inestimável para decisões futuras sobre como financiar e elevar a ciência no Brasil”, diz Roger Chammas, oncologista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e coordenador de um dos laboratórios de replicação.

Daniel Martins-de-Souza, bioquímico da Universidade de Campinas no Brasil, concorda. "Se o projeto avança, pode ajudar a definir quais tipos de estudos ou métodos têm mais potencial para obter novas possibilidades de terapia contra doenças", diz ele. "Isso poderia orientar o processo de tomada de decisão das agências de financiamento."

Outros são mais céticos. Lygia da Veiga Pereira, geneticista da Universidade de São Paulo, diz que é muito cedo para dizer se as descobertas do projeto poderão ajudar a orientar pesquisas futuras. Ainda assim, ela diz, “testar quanto da ciência brasileira é reproduzível será um bom diagnóstico para nós”.

Amaral e sua equipe esperam concluir o projeto até 2021, com financiamento do Instituto Serrapilheira no Rio de Janeiro - a primeira organização privada do Brasil dedicada a apoiar pesquisas básicas em ciências naturais, ciências da computação, engenharia e matemática. Um subsídio inicial de US $ 37.000 permitiu que os pesquisadores estabelecessem a metodologia geral do projeto, selecionassem os experimentos para analisar e construir uma rede nacional de colaboradores.

Agora, o projeto está trabalhando com laboratórios participantes para estabelecer protocolos para tentativas de replicação, com a ajuda de outra doação de 1.000.000 reais do instituto, concedida em janeiro.

Ensaboar, enxaguar, repetir
O projeto brasileiro segue os passos de várias tentativas de reproduzir os resultados científicos em larga escala. Um dos primeiros foi o Projeto de Reprodutibilidade: Psicologia, lançado em 2011. Reuniu 270 cientistas para replicar os resultados de 100 artigos de psicologia em diferentes periódicos, obtendo uma taxa de reprodutibilidade de 36 a 47% 2. Iniciativas similares em economia experimental, filosofia e ciências sociais chegaram a taxas de replicação variando entre 57 e 78%.

Os líderes do esforço esperam que ele revele maneiras de prever a reprodutibilidade dos estudos científicos. “Pode ser inestimável para decisões futuras sobre como financiar e elevar a ciência no Brasil”, diz Roger Chammas, oncologista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e coordenador de um dos laboratórios de replicação.

Daniel Martins-de-Souza, bioquímico da Universidade de Campinas no Brasil, concorda. "Se o projeto avança, pode ajudar a definir quais tipos de estudos ou métodos têm mais potencial para obter novas possibilidades de terapia contra doenças", diz ele. "Isso poderia orientar o processo de tomada de decisão das agências de financiamento."

Outros são mais céticos. Lygia da Veiga Pereira, geneticista da Universidade de São Paulo, diz que é muito cedo para dizer se as descobertas do projeto poderão ajudar a orientar pesquisas futuras. Ainda assim, ela diz, “testar quanto da ciência brasileira é reproduzível será um bom diagnóstico para nós”.

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