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A mostrar mensagens de maio, 2017

VI Simpósio de Emprego e Oportunidades em Ciências Biomédicas

Foi na Faculdade Ciências da Saúde que decorreu mais uma edição do Simpósio de Emprego e Oportunidades em Ciências Biomédicas. A 6ª Edição deste fantástico evento, organizado pelos alunos da Unidade Curricular de Projeto do mestrado em Ciências Biomédicas, sob a coordenação do Prof. Doutor Eduardo Cavaco foi um sucesso! Estiveram presentes diversas empresas como a Fibentech, Biosurfit, Armilar Venture Partners , Altran e LabFit. Esteve também presente neste simpósio o Biomédico Duarte Carapito, que deu o testemunho do seu percurso académico, e presentemente da sua vida profissional, na empresa Speculum. Os alunos do 1º ano de mestrado em Ciências Biomédicas, e também eles da organização desta edição do simpósio, tiveram a oportunidade de apresentar os seus projetos empresariais desenvolvidos na unidade curricular de projeto. Esta 6ª edição foi sem dúvida uma ótima tarde de convívio e partilha de experiências que alargaram os horizontes a todos os presentes.

Portugueses descobrem como levar as células cancerígenas ao "suicídio".

Investigadores do Porto descobriram uma forma de aumentar a resposta ao tratamento do cancro do pulmão através da inibição de uma proteína, o que leva à autodestruição das células cancerígenas. "Quando as células de linhas celulares de cancro do pulmão são impedidas de produzir a proteína spindly, estas passam a responder de forma mais eficiente ao paclitaxel", um medicamento usado em quimioterapia, disse o professor da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico Universitário (CESPU) Hassan Bousbaa, um dos responsáveis pelo projeto. A função do paclitaxel, segundo o investigador, é impedir o crescimento das células cancerígenas, uma vez que inibe a divisão celular, sendo aplicado em casos de cancro do pulmão, dos ovários e da mama, por exemplo. Autodestruição das células cancerígenas Este estudo mostrou que a supressão da spindly atrasa a saída mitótica (que se dá quando uma célula se divide mesmo na presença do fármaco que, em princípio, deveria ini

O cérebro começa literalmente a devorar-se quando não dormimos o suficiente.

Um estudo da Universidade Politécnica de Marche, em Itália, revela que os nossos cérebros começam literalmente a devorar-se quando não dormimos o suficiente. A razão pela qual dormimos vai além de repor os nossos níveis de energia. Os nossos cérebros mudam de estado quando não estamos acordados, para limpar os subprodutos tóxicos da atividade neural deixados para trás durante o dia. Curiosamente, o mesmo processo começa a ocorrer em cérebros que ficam privados de sono, fazendo com que destruam uma quantidade significativa de neurónios e conexões sinápticas – algo que não deveria acontecer. Segundo o estudo publicado no Journal of Neuroscience, a cientista Michele Bellesi e a sua equipa examinaram a resposta do cérebro de cobaias a maus hábitos de sono. Os neurónios são constantemente apoiados e protegidos por dois tipos diferentes de células da glia (células do sistema nervoso). Os microgliócitos são responsáveis por limpar as células velhas e desgastadas através de

Primeiro transplante de cabeça humana.

Apesar das reivindicações do sucesso pré-clínico por um cirurgião principal, os médicos, os cientistas, e os comités de ética dizem que a ciência não está pronta. O neurocirurgião italiano Sergio Canavero anunciou que o primeiro transplante de cabeça humana do mundo - durante o qual a cabeça de um receptor será anexada ao corpo de um doador - ocorrerá na China em algum momento nos próximos 10 meses, de acordo com um comunicado divulgado na quinta-feira passada. Canavero tem se deparado com uma repulsa consistente das comunidades científicas e médicas desde que primeiro esboçou planos para este procedimento na revista Surgical Neurology International em 2013, onde propôs reconectar membranas de células nervosas separadas usando polietileno glicol (PEG). Por exemplo, Jerry Silver, neurologista da Case Western Reserve University, que fazia parte de uma equipe que reconectou os nervos da medula espinal em ratos, disse à CBS News que a tecnologia PEG está "a anos-luz do que e

Anticorpo reduz osteoporose e obesidade em camundongos na menopausa.

Utilizando um modelo de camundongos desenvolvido para estudar efeitos da menopausa, um grupo internacional de cientistas conseguiu selecionar um anticorpo que aumenta a massa óssea e reduz a gordura corporal dos animais. De acordo com os cientistas, ainda será preciso fazer mais estudos para saber se é possível produzir um anticorpo análogo em humanos, mas, em tese, o estudo abre caminho para o desenvolvimento de uma droga para prevenir a osteoporose e o ganho de peso pós-menopausa - e também para tratar a obesidade em geral. A pesquisa foi realizada por um grupo de cientistas dos Estados Unidos, Holanda, China e Reino Unido. Os resultados foram publicados hoje na revista Nature. Segundo o estudo, uma terapia com esse tipo de anticorpo também teria potencial para reduzir os efeitos da síndrome metabólica - que inclui sintomas como pressão alta e colesterol -, do diabetes e das doenças cardiovasculares, além de deter a síndrome do ovário policístico. De acordo com o l

Crescer sem irmãos altera a estrutura cerebral de uma criança.

Um grupo de cientistas descobriu que filhos únicos não só possuem diferenças comportamentais que podem diferenciá-los das crianças com irmãos, mas também têm o desenvolvimento dos seus cérebros afetado por isso. O estereótipo comum sobre ser um filho único diz que crescer sem irmãos influencia o comportamento de um indivíduo, tornando-o mais egoísta. Investigações anteriores confirmaram essa teoria, mas também demonstraram que os filhos únicos podem receber benefícios cognitivos como resultado da sua educação solitária. No novo estudo, os cientistas compararam exames cerebrais de filhos únicos e de crianças com irmãos e observaram diferenças significativas no volume de matéria cinzenta dos participantes. Para investigar se essas diferenças apenas existiam nas crianças, os especialistas da Universidade do Sudoeste da China também analisaram 303 estudantes universitários. Aproximadamente metade dos participantes deste último estudo eram filhos únicos, enquanto que a outra me

Câmara fotográfica pode ajudar no tratamento da doença de Alzheimer.

Um estudo desenvolvido por investigadores das universidades de Coimbra e de Leeds, no Reino Unido, demonstra que uma câmara fotográfica pode ajudar a “atrasar a manifestação clínica” da doença de Alzheimer. Um grupo de especialistas concluiu que uma câmara fotográfica conhecida como SenseCam pode ajudar a “atrasar a manifestação clínica” da Alzheimer e recomenda o uso deste método como “complemento ao tratamento farmacológico” da doença que é “a forma mais comum de demência”, anunciou esta segunda-feira a Universidade de Coimbra (UC). Denominado “Estimulação da memória na doença de Alzheimer em fase inicial/O papel da SenseCam no funcionamento cognitivo e no bem-estar”, o estudo foi realizado entre 2011 e 2016. Partindo de pesquisas anteriores evidenciado que “a visualização de imagens estimula as zonas do cérebro responsáveis pelas memórias autobiográficas”, os investigadores estudaram a eficácia da utilização da SenseCam como ferramenta de estimulação cognitiva na fa

Adoçantes podem ajudar a reduzir a ingestão calórica e o desejo de consumir doces.

Os dados são de um estudo apresentado hoje no 24.º Congresso Europeu da Obesidade no Porto, promovido pela primeira vez pela Associação Internacional de Adoçantes (ISA). A apresentação contou com novos dados científicos resultantes do mais recente estudo sobre o efeito dos adoçantes baixos em calorias no apetite, na ingestão calórica e no controlo do peso. O tema há muito que tem sido alvo de debate, com os adoçantes com baixo teor calórico a serem acusados de desempenhar um papel no aumento dos números da obesidade. Os novos dados, agora apresentados, desmentem estas ideias e confirmam estes adoçantes como uma ferramenta para ajudar a controlar a ingestão calórica e combater o desejo de consumo de alimentos doces. Os resultados, apresentados pela primeira vez no simpósio da Associação Internacional de Adoçantes (ISA), que se realiza no âmbito do 24.º Congresso Europeu de Obesidade (ECO), no Porto, vão ao encontro das conclusões de anteriores revisões e meta-análises de e

Antioxidantes podem ser eficazes contra a infertilidade feminina.

Usados como suplementos alimentares por atletas, antioxidantes podem ser inócuos para ganho de massa muscular, mas se mostraram promissores no reparo da infertilidade por endometriose. Em duas substâncias, muito usadas por esportistas como suplemento alimentar, pode estar a resposta para um tipo de infertilidade bastante comum, aquela causada pela endometriose. São a N-acetilcisteína (medicamento para doenças respiratórias) e a L-carnitina, ou vitamina B11, que é produzida em pequena quantidade pelo organismo humano e encontrada em vários tipos de carnes, laticínios e alguns vegetais. Com poderes antioxidantes já reconhecidos, as substâncias surpreenderam pesquisadores do Setor de Reprodução Humana da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, ao promover o amadurecimento de óvulos de bovinos em sistema de cultura in vitro que continha líquido folicular de mulheres inférteis por endometriose. Doença ginecológica que atinge aproximadamente 10% das mulheres em id

Vírus Zika pode ser usado no tratamento de tumor cerebral, afirmam pesquisadores.

O vírus Zika poderia ser usado no tratamento de tumor cerebral. É o que acreditam cientistas da Universidade de Cambrigde, no Reino Unido. Em um estudo pioneiro, eles vão testar o efeito do vírus sobre o glioblastoma, forma mais comum e agressiva de tumor no cérebro. Segundo os pesquisadores, cerca de 2,3 mil pessoas são diagnosticadas por ano com esse tipo de câncer na Inglaterra — e menos de 5% dos pacientes sobrevivem mais de cinco anos à doença. Em seu trabalho, os cientistas vão tentar confirmar se o Zika pode destruir as células cancerosas no cérebro. De acordo com eles, os tratamentos existentes contra o glioblastoma são limitados por causa da incapacidade de atravessar a barreira hematoencefálica — estrutura que atua principalmente para proteger o sistema nervoso central — e do fato de que as doses devem ser mantidas baixas para evitar danos ao tecido saudável. O vírus Zika, por sua vez, consegue atravessar a barreira hematoencefálica e poderia atingir as

Células estaminais que originam sangue foram criadas pela primeira vez em laboratório

Células estaminais que originam sangue foram criadas pela primeira vez em laboratório Foram criadas em laboratório células estaminais que dão origem a sangue humano. É uma revolução no tratamento de doenças do sangue. Mas ainda tem de passar por vários testes até chegar aos hospitais. Pela primeira vez, foi possível criar em laboratório as células estaminais que dão origem ao sangue humano, noticia a New Scientist. Trata-se de uma inovação relevante, uma vez que a capacidade de criar sangue em laboratório através dessas células pode assegurar novos tratamentos para pessoas com leucemia e problemas de sangue, utilizando as suas próprias células em vez de precisarem de esperar por um transplante de um dador. As células estaminais são aquelas que, por ainda não se terem diferenciado, podem dar origem a qualquer tipo de célula do corpo humano. As que dão origem às células do sangue estão armazenadas na medula óssea: é lá que se formam os glóbulos vermelhos, os

Cientistas produzem ovários artificiais férteis

Cientistas produzem ovários artificiais férteis Um grupo de cientistas, dos Estados Unidos, fez um sucesso ao criar ovários artificiais férteis, através de uma impressora 3D. Esta nova técnica, experimentada em ratos de laboratório, vai permitir que mulheres que sejam afectadas com cancro possam vir a ter filhos, noticia a TVI24. Uma das investigadoras e co-autora do estudo, Monica Laronda, publicado na Nature Communications, explica que “o que acontece com algumas das noss as doentes de cancro é que os ovários não funcionam a um nível suficiente e precisam de terapias hormonais de substituição”. O material utilizado para a criação destes ovários artificiais é um hidrogel biológico gelationoso, que vem do colagénio – proteína com muita importância na constituição da matriz extracelular do tecido conjuntivo, que está presente no tecido humano e que permite a interação de outros tecidos humanos. O hidrogel é, na maior parte das vezes, fraco e “como é com

New Bioprinter Makes It Easier to Fabricate 3D Flesh and Bone

New Bioprinter Makes It Easier to Fabricate 3D Flesh and Bone "A impressora de tecido biológico 3D ideal, diz Y. Shrike Zhang, especialista em engenharia de tecidos, deveria ser semelhante a uma máquina de pão: "Você teria alguns botões no topo e pressionaria um botão para escolher tecido cardíaco ou tecido hepático". Poderíamos sair de ao pé da máquina enquanto ela forma camadas complexas de células e outros materiais. A tecnologia ainda chegou a este ponto. No entanto, a n ova impressora BioBot 2 parece ser um passo nessa direção. O dispositivo de mesa inclui um conjunto de novos recursos projetados para fornecer aos utilizadores um controlo fácil sobre um dispositivo poderoso. Estes incluem a calibração automatizada, seis cabeças de impressão para expelir seis bioinks diferentes, colocação de materiais com precisão de 1 micrômetro nos eixos x, yez e z e uma interface de software amigável que gerência o processo de impressão do início ao

Pacemaker fetal pronto para ensaios clínicos em Humanos

"Pacemaker fetal pronto para ensaios clínicos em Humanos" Cerca de 500 fetos por ano são diagnosticados com uma condição rara em que o coração bate muito lentamente para bombear sangue suficiente para o pequeno corpo em desenvolvimento. Um pacemaker poderia ser usado para controlar esse ritmo cardíaco anormal, mas as tentativas de colocar um pacemaker adulto na mãe e anexar seu cabo elétrico para o feto tem falhado, porque o feto muitas vezes muda de posição e puxa o fio. O  desafio passava então por fazer um pacemaker pequeno o suficiente para ser inteiramente implantado dentro do feto sem fios, e de forma minimamente invasivas. O desafio foi aceite por dois médicos e um engenheiro na Universidade do Sul da Califórnia, Los Angeles, cerca de cinco anos atrás. Este mês, a equipe publicou detalhes do sistema do micropacemaker fetal completo, e eles estão agora preparados para usá-lo no primeiro feto humano. O micropacemaker, feito de somente 7 componentes, é um cilindro

Uso de analgésicos comuns pode aumentar o risco de ataques cardíacos

"Uso de analgésicos comuns pode aumentar o risco de ataques cardíacos A pesquisa, publicada no British Medical Journal, baseia-se num estudo anterior, que já tinha identificado uma possível ligação entre o consumo deste tipo de medicamentos em doses elevadas e o risco de doenças cardíacas. O estudo agora publicado sugere que o risco pode ser maior nos primeiros 30 dias de uso. Para realizar a pesquisa, uma equipa internacional de cientistas analisou dados de 446.763 pessoas p ara tentar entender a ocorrência de problemas cardíacos. Os cientistas, contudo, focaram-se apenas nas pessoas que consumiram anti-inflamatórios não esteróides como o ibuprofeno, aspirina, diclofenaco, celecoxibe e naproxeno, adquiridos com receita médica – e não em quem comprou analgésicos sem receita. Ao debruçar-se nos dados sobre o Canadá, Finlândia e Reino Unido, os investigadores identificaram risco de ataque cardíaco logo na primeira semana de consumo. O risco aumenta ao longo do p