Cientistas produzem ovários artificiais férteis
Um grupo de cientistas, dos Estados Unidos, fez um sucesso ao criar ovários artificiais férteis, através de uma impressora 3D. Esta nova técnica, experimentada em ratos de laboratório, vai permitir que mulheres que sejam afectadas com cancro possam vir a ter filhos, noticia a TVI24.
Uma das investigadoras e co-autora do estudo, Monica Laronda, publicado na Nature Communications, explica que “o que acontece com algumas das nossas doentes de cancro é que os ovários não funcionam a um nível suficiente e precisam de terapias hormonais de substituição”.
O material utilizado para a criação destes ovários artificiais é um hidrogel biológico gelationoso, que vem do colagénio – proteína com muita importância na constituição da matriz extracelular do tecido conjuntivo, que está presente no tecido humano e que permite a interação de outros tecidos humanos.
O hidrogel é, na maior parte das vezes, fraco e “como é composto principalmente por água, muitas vezes colapsa”, explicou o professor de ciência dos materiais e engenharia, Ramille Shah, da Universidade do Noroeste, Illinois.
No entanto, Teresa Woodruff, directora do Instituto de Investigação de Saúde Feminina de Feinberg, alegou que o uso de “bioengenharia, em vez de transplantes, para criar órgãos funcionais e devolver a saúde aos tecidos da pessoa”, é o principal objectivo da bioengenharia ao serviço da medicina regenerativa.
Fonte: https://sol.sapo.pt/artigo/563442/cientistas-produzem-ovarios-artificiais-ferteis
Comentário de Francisca Antunes: A infertilidade é um problema actual que tanto afecta o sexo feminino como o masculino.
Face a este problema, um conjunto de cientistas dos Estados Unidos está a testar ovários artificiais produzidos por impressão 3D em ratos de laboratório inférteis, com o objetivo de desenvolver a fertilidade nos mesmos.
Os ovários bioprostéticos são formados por um hidrogel biológico gelatinoso feito a partir de colagénio. Este hidrogel funciona como um “andaime” que ao ser implantado no corpo é capaz de alojar os ovócitos na sua estrutura porosa, permitindo que amadureçam, ao mesmo tempo que vasos sanguíneos rodeiam o “andaime” facilitando a circulação de hormonas que desencadeiam a produção de leite após o parto.
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