Recentemente, cientistas
conseguiram clonar células de uma mulher com diabetes. Estes investigadores não
só produziram embriões e células estaminais que são geneticamente idênticos à
mulher, mas conseguiu ainda que as células estaminais se diferenciassem em
células capazes de produzir insulina.
Este feito permite no futuro usar
a investigação em células estaminais para criar células à medida de cada doente
para tratar doenças como a diabetes, a doença de Parkinson, doenças cardíacas e
outros problemas de saúde. Por outro lado, o feito mostra que está iminente a
possibilidade de os cientistas criarem embriões humanos a pedido, algo que a
Igreja Católica e os defensores pró-vida criticam fortemente.
Este estudo é de uma equipa de
cientistas liderada por Dieter Egli, do Instituto de Investigação da Fundação
para as Células Estaminais em Nova Iorque. A equipa conseguiu criar as
células-beta, que no pâncreas produzem a insulina, a partir de embriões
clonados de uma mulher de 32 anos com diabetes do tipo-1. Quando transplantadas
para ratinhos de laboratório, estas células funcionaram normalmente, produzindo
insulina em resposta à presença de glicose no sangue. Um dos mais importantes
usos das células-beta criadas agora em laboratório será a investigação, e não o
uso em terapias.
Por: Sara Cegonho
Mais um grande avanço no estudo das células estaminais que possibilitará a criação de células específicas para cada doente que substituam as disfuncionais. Para além disso, possibilitou um progresso a nível da clonagem, tema que continuará a criar opiniões controversas a nível ético. Será que daqui a alguns anos será possível escolher e alterar deliberadamente as características nos embriões humanos? Ou por outro lado, será comum criar e utilizar embriões in vitro para utilização em prol da ciência?
ResponderEliminar