"Vírus da sida eliminado em animais pela primeira vez"
Um
grupo de cientistas norte-americanos conseguiu eliminar quase na íntegra
o vírus HIV em animais, pela primeira vez, através de uma técnica de
edição de genes.
A descoberta foi feita numa parceria entre investigadores das universidades de Temple e de Pittsburgh, nos Estados Unidos.
Num artigo publicado na revista Molecular Therapy, os cientistas
reiteram que esta técnica de edição genética "representa uma grande
possibilidade de ser alcançada uma cura" para o vírus da sida.
No
estudo foram usados três grupos de roedores: o primeiro foi infetado
com o VIH-1, o segundo com o equivalente nos ratos ao VIH-1 e o terceiro
recebeu células humanas infetadas com o vírus.
No tratamento do
primeiro grupo, os cientistas conseguiram desativar geneticamente o
VIH-1, reduzindo a expressão dos genes virais até 95%. No segundo grupo,
a técnica revelou ser eficaz no bloqueio da replicação viral e na
potencial prevenção de uma infeção. Chegados ao terceiro grupo, os
investigadores conseguiram, com um só tratamento, remover integralmente
os fragmentos virais das células humanas infetadas que tinham sido
implantadas nos ratos.
Em declarações ao britânico Daily Mail, o
diretor da investigação afirma que a próxima fase é repetir todo o
processo, que foi realizado e testado em ratos, em primatas, reiterando
ainda que “o objetivo derradeiro é realizar ensaios clínicos em
humanos”.
Comentário de Rúben Faria: O
vírus HIV foi responsável pela infeção de mais de 65 milhões de pessoas
até aos dias de hoje. Este vírus provoca uma deterioração progressiva
do sistema imunitário e propicia o desenvolvimento de infeções
oportunistas e cancros potencialmente mortais. Assim o vírus da SIDA já causou a morte de mais de 25 milhões de pessoas desde que foi identificado pela primeira vez em 1981.
Esta descoberta vem proporcionar uma nova esperança para as pessoas infetadas, uma vez que o teste que envolveu células humanas infetadas com o vírus, num só tratamento foi possível remover integralmente os fragmentos virais que tinham sido implantados.
Esta descoberta vem proporcionar uma nova esperança para as pessoas infetadas, uma vez que o teste que envolveu células humanas infetadas com o vírus, num só tratamento foi possível remover integralmente os fragmentos virais que tinham sido implantados.
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