«Uma experiência para ressuscitar mortos teve luz verde para avançar nos
Estados Unidos. A tentativa implica manipulações do sistema nervoso
central de forma a regenerar o cérebro.
Uma empresa de biotecnologia
norte-americana teve autorização do regulador de saúde para avançar com
uma investigação em que serão utilizadas 20 pessoas declaradas
clinicamente mortas devido a lesões cerebrais. Os participantes têm que
estar mortos mas com os órgãos a funcionar graças a máquinas de suporte de vida.
Vai ser utilizada uma combinação de terapêuticas, que inclui a injeção no cérebro de células estaminais e um cocktail de peptídeos, com lasers e técnicas de estimulação de nervos já usadas com sucesso em doentes em coma.
Os participantes do ReAnima Project vão ser monitorizados durante vários meses através de equipamento de imagiologia para detetar sinais de regeneração no cérebro. Os cientistas acreditam que as células estaminais cerebrais conseguem apagar o seu historial e reiniciar a vida graças ao tecido que as rodeia - num processo semelhante ao que ocorre com as salamandras que conseguem fazer renascer membros completos.
"Isto representa o primeiro ensaio do género e mais um passo em direção à eventual reversão da morte", disse Ira Pastor, CEO da Bioquark Inc., em declarações ao Telegraph. "Esperamos obter resultados nos próximos três meses", revelou.»
Fonte: http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2016-05-03-Cientistas-vao-tentar-ressuscitar-mortos
Comentário do Bloguista: Num futuro não muito longínquo, fica em consideração a possibilidade de uma recuperação cada vez maior do ponto de vista biológico. No entanto, as razões éticas e de integridade científica fazem com que este tipo de testes não tenha avançado antes em humanos, pois uma vez que falamos em ensaios post mortem e na sua aprovação, surgem logo as questões éticas e de consentimento que tornam estes estudos ainda mais difíceis de realizar. Quanto à regeneração cerebral completa suscita algumas dúvidas uma vez que ressuscitar a pessoa, implica muito provavelmente perdas irreversíveis do tecido neuronal. Para além disso será que todas as nossas memórias que estão guardadas no nosso cérebro serão para sempre apagadas ou serão mantidas? Este problema traz consigo inúmeras questões filosóficas que podem ser colocadas quando pensamos nesta incerteza ao nível das funções cognitivas e da memória.
Vai ser utilizada uma combinação de terapêuticas, que inclui a injeção no cérebro de células estaminais e um cocktail de peptídeos, com lasers e técnicas de estimulação de nervos já usadas com sucesso em doentes em coma.
Os participantes do ReAnima Project vão ser monitorizados durante vários meses através de equipamento de imagiologia para detetar sinais de regeneração no cérebro. Os cientistas acreditam que as células estaminais cerebrais conseguem apagar o seu historial e reiniciar a vida graças ao tecido que as rodeia - num processo semelhante ao que ocorre com as salamandras que conseguem fazer renascer membros completos.
"Isto representa o primeiro ensaio do género e mais um passo em direção à eventual reversão da morte", disse Ira Pastor, CEO da Bioquark Inc., em declarações ao Telegraph. "Esperamos obter resultados nos próximos três meses", revelou.»
Fonte: http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2016-05-03-Cientistas-vao-tentar-ressuscitar-mortos
Comentário do Bloguista: Num futuro não muito longínquo, fica em consideração a possibilidade de uma recuperação cada vez maior do ponto de vista biológico. No entanto, as razões éticas e de integridade científica fazem com que este tipo de testes não tenha avançado antes em humanos, pois uma vez que falamos em ensaios post mortem e na sua aprovação, surgem logo as questões éticas e de consentimento que tornam estes estudos ainda mais difíceis de realizar. Quanto à regeneração cerebral completa suscita algumas dúvidas uma vez que ressuscitar a pessoa, implica muito provavelmente perdas irreversíveis do tecido neuronal. Para além disso será que todas as nossas memórias que estão guardadas no nosso cérebro serão para sempre apagadas ou serão mantidas? Este problema traz consigo inúmeras questões filosóficas que podem ser colocadas quando pensamos nesta incerteza ao nível das funções cognitivas e da memória.
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