Português criou um Google Maps para o cérebro E se a identificação de uma lesão cerebral tivesse coordenadas tão exactas quanto as que podemos inserir num aparelho de GPS? Isso permitiria aos médicos fazer diagnósticos mais rigorosos, criando condições para terapias mais eficazes. É a isso que abre a porta um software desenvolvido por Paulo Rodrigues, um informático português de 34 anos. Esta espécie de “Google Maps do cérebro”, como lhe chama o investigador radicado em Barcelona, gera um mapa 3D do cérebro humano a partir das imagens produzidas durante exames de ressonância magnética. Apesar de todos os avanços que a tecnologia sofreu nos últimos anos, os médicos não têm capacidade de analisar muita da informação gerada numa ressonância magnética. As imagens obtidas são planas, a duas dimensões. Quando chegam às mãos do neurologista será possível dizer que “há uma lesão nesta ou naquela parte do cérebro”, mas não há uma capacidade de identificação exaustiva do pro
Projeto em Ciências Biomédicas da Universidade da Beira Interior - Faculdade de Ciências da Saúde - Covilhã|Portugal