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10 Grandes Mulheres da Ciência

 A título comemorativo do passado dia 8 de março, apresentamos alguns nomes de 10 mulheres que tiveram impacto na Ciência!

Hildegard de Bingen (1098-1179)
Durante a idade média, mulheres instruíram-se em conventos e foi como abadessa que Hildegard de Bingen (ou santa Hildegard, para a igreja anglicana) escreveu livros sobre botânica e medicina. As suas habilidades na medicina eram conhecidas e frequentemente confundidas com milagres. Os seus feitos tornaram-se tão famosos que um asteroide foi batizado em sua homenagem: o 898 Hildegard.

Maria Gaetana Agnesi (1718-1799)
A matemática espanhola descobriu uma solução para equações que, até hoje, é usada. É ela a autora do primeiro livro de álgebra escrito por uma mulher. Também foi a primeira a ser convidada para ser professora de matemática numa universidade.

Ada Lovelace (1815 -1852)
Ada é creditada como a primeira programadora do mundo pela sua pesquisa em motores analíticos – a ferramenta que baseou a invenção dos primeiros computadores. As suas observações sobre os motores são os primeiros algoritmos conhecidos.

Elizabeth Arden (1884- 1966)
O nome parece conhecido? Foi ela quem criou as primeiras fórmulas dos produtos de beleza. Formada em enfermagem, começou a sua carreira ao criar cremes para queimaduras na sua própria cozinha, usando leite e gordura. Logo, passou a procurar a receita do creme hidratante perfeito. E assim nascia a Elizabeth Arden, uma das mais valiosas empresas de cosméticos da atualidade.

Marie Curie (1867 – 1934)
Esta lista não estaria completa sem a “mãe da Física Moderna”. Marie Curie é famosa pela sua pesquisa pioneira sobre a radioatividade, pela descoberta dos elementos polônio e rádio e por conseguir isolar isótopos destes elementos. Foi a primeira mulher a ganhar um Nobel e a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com o prêmio: a primeira vez em Química, em 1903, e a segunda em física, em 1911.

Florence Sabin (1871-1953)
Florence é conhecida como “a primeira-dama da ciência americana” – ela estudou os sistemas linfático e imunológico do corpo humano. Tornou-se a primeira mulher a ganhar uma cadeira na Academia Nacional de Ciência dos EUA e, além disso, lutava pelo direito de igualdade das mulheres.

Virginia Apgar (1909 -1974)
É ela a criadora da Escala de Apgar, exame que avalia recém-nascidos nos seus primeiros momentos de vida, e que, desde então, diminuiu as taxas de mortalidade infantil. Especialista em anestesia, ela também descobriu que algumas substâncias usadas como anestésico durante o parto acabavam por prejudicar o bebê.

Nise da Silveira (1905- 1999)
Psiquiatra renomada, a brasileira foi aluna de Carl Jung. Lutou contra métodos de tratamento comuns na sua época, como terapias agressivas de choque, confinamento e lobotomia. Durante a Intentona Comunista, em 1936, foi presa por possuir livros marxistas e acabou por conhecer o escritor Graciliano Ramos, que a transformou em uma personagem de seu livro “Memórias do Cárcere”.

Gertrude Bell Elion (1918 -1999)
A americana criou medicações para suavizar sintomas de doenças como HIV, leucemia e herpes, usando métodos inovadores de pesquisa – os seus remédios matavam ou inibiam a produção de patógenos, sem causar danos às células contaminadas. Ganhou o prêmio Nobel de medicina em 1988.

Johanna Döbereiner (1924-2000)
A agrónoma realizou pesquisas fundamentais para que o Brasil se tornasse um grande produtor de soja, além de ter desenvolvido o Proalcool. Estima-se que as suas pesquisas fazem com que o Brasil economize 1,5bilhões de dólares todos os anos, que seriam gastos em fertilizantes. O seu estudo sobre fixação de nitrogênio permitiu que mais pessoas tivessem acesso a alimentos baratos e rendeu-lhe uma indicação para o Nobel de Química em 1997.

Fonte: Revista Galileu | Ciência (globo.com)

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