Cientistas relataram o desenvolvimento de uma "tatuagem" de grafeno que adere ao coração de ratos e pode tratar batimentos cardíacos anormalmente lentos. O dispositivo eletrônico, que funciona como um marca-passo futurístico, emite sinais elétricos que mantêm o coração funcionando corretamente. Embora atualmente seja apenas um conceito, uma versão para uso em corações humanos pode estar pronta para testes em até cinco anos. O desafio principal é combinar eletrônicos rígidos com tecidos macios, e o grafeno, um material extremamente fino e flexível, se mostrou promissor para uso biomédico. Os pesquisadores desenvolveram um protótipo do dispositivo usando grafeno colocado entre camadas de silicone elástico e polímero ultratransparente. Em experimentos em corações de ratos, a "tatuagem" de grafeno conseguiu corrigir ritmos cardíacos irregulares, mostrando o potencial dessa tecnologia para tratamentos futuros.
Os
cientistas estão trabalhando na criação de dispositivos implantáveis que se
adaptam ao corpo há anos, e o desafio é combinar eletrônicos rígidos com
tecidos moles. O uso do grafeno como material para essa "tatuagem" se
mostrou promissor devido à sua flexibilidade, biocompatibilidade, alta
transparência e condutividade. O dispositivo utiliza camadas de grafeno entre
silicone elástico e polímero ultratransparente e é conectado a fontes de
energia através de fios de ouro. Embora ainda seja um conceito, acredita-se que
em um futuro próximo seja possível desenvolver uma versão sem fio, usando uma
pequena antena para captar sinais elétricos de um dispositivo externo colocado
no peito do paciente. Essa tecnologia poderia revolucionar os marca-passos
convencionais, oferecendo uma alternativa mais compacta e eficiente.
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