Todos
os dias, bilhões de glóbulos vermelhos passam pelo baço, órgão responsável por
filtrar células sanguíneas velhas ou danificadas. Essa tarefa se torna mais
difícil quando as células sanguíneas estão disformes, como ocorre em pacientes
com doença falciforme, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Pesquisadores
do MIT, da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura, do Instituto
Pasteur, em Paris, e de outras instituições projetaram um dispositivo
microfluídico, ou "baço-em-um-chip", que pode modelar como esse
fenômeno, conhecido como sequestro esplênico agudo, surge.
Descobriram
que os baixos níveis de oxigênio tornam mais provável que os filtros do baço
fiquem entupidos. Eles também mostraram que aumentar os níveis de oxigênio pode
desobstruir os filtros, o que pode ajudar a explicar como as transfusões de
sangue ajudam os pacientes que sofrem dessa condição.
Com
esse dispositivo, esperam que o dispositivo possa um dia ser usado para ajudar
os médicos a analisar as células sanguíneas de pacientes individuais e
monitorar como sua doença está progredindo.
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