Uma
cientista brasileira criou um teste revolucionário, que pode dizer se uma
pessoa está contaminada logo na primeira semana em que se infectou.
A cientista Priscila Kosaka faz parte de uma
equipa de cientistas do Conselho Nacional de Investigação da Espanha (CSIC),
que desenvolveu um biossensor rápido para diagnosticar a infecção pelo VIH.
O exame que existe atualmente só deve ser feito após um mês de exposição a alguma situação de risco, como sexo sem preservativo ou partilha de agulhas – período em que o corpo ainda não produziu anticorpos suficientes para serem encontrados.
Há duas maneiras de se detectar o VIH no sangue. A primeira é a partir da identificação do RNA viral com testes de amplificação de ácido nucleico. Com este exame – que apesar de ser muito exacto, é extremamente caro – existe um limite de detecção de 20 a 35 cópias de RNA por mililitro de sangue, uma concentração que pode ser encontrada duas semanas após a infecção.
A segunda técnica consiste em detectar uma proteína do VIH-1, a p24, quando alcança 10 picogramas por mililitro de sangue. Essa concentração pode ser atingida aproximadamente entre três e quatro semanas após a infecção.
O que Kosaka e outros cientistas fizeram foi pegar neste último teste e melhorá-lo. No novo exame, o soro (material obtido a partir da coagulação do sangue) é depositado no biossensor, que já está preparado para encontrar qualquer partícula de proteína p24.
“O sensor é como um trampolim. Vibra com uma determinada frequência quando há algo sobre ele”, explica Priscila Kosaka, em entrevista a EXAME.com. Assim, possível medir a massa das proteínas. Depois, são colocadas sobre o sensor nanopartículas de ouro.
“Elas possuem ressonâncias ópticas que fazem as proteínas brilhar”, diz Kosaka.
De acordo com a cientista, a combinação da estrutura mecânica do biossensor com as nanopartículas de ouro faz com que o exame seja 100 mil vezes mais sensível à proteína p24 do que o teste tradicional.
“A especificidade é tão alta que a taxa de erro é quase mínima“, adianta a especialista.
Todo esse processo demora menos de cinco horas para estar concluído e os resultados clínicos podem ser obtidos no mesmo dia.
Além de pacientes, que poderão detectar o VIH e começar mais cedo o tratamento, o teste vai ajudar os bancos de sangue, já que os doadores contaminados há menos de um mês não conseguem detetar o vírus.
“A nossa tecnologia irá evitar que outra pessoa receba sangue contaminado”, diz Priscila, sublinhando que, apesar de ainda não saber quanto é que o teste irá custar, o objetivo é que seja barato.
O exame que existe atualmente só deve ser feito após um mês de exposição a alguma situação de risco, como sexo sem preservativo ou partilha de agulhas – período em que o corpo ainda não produziu anticorpos suficientes para serem encontrados.
Há duas maneiras de se detectar o VIH no sangue. A primeira é a partir da identificação do RNA viral com testes de amplificação de ácido nucleico. Com este exame – que apesar de ser muito exacto, é extremamente caro – existe um limite de detecção de 20 a 35 cópias de RNA por mililitro de sangue, uma concentração que pode ser encontrada duas semanas após a infecção.
A segunda técnica consiste em detectar uma proteína do VIH-1, a p24, quando alcança 10 picogramas por mililitro de sangue. Essa concentração pode ser atingida aproximadamente entre três e quatro semanas após a infecção.
O que Kosaka e outros cientistas fizeram foi pegar neste último teste e melhorá-lo. No novo exame, o soro (material obtido a partir da coagulação do sangue) é depositado no biossensor, que já está preparado para encontrar qualquer partícula de proteína p24.
“O sensor é como um trampolim. Vibra com uma determinada frequência quando há algo sobre ele”, explica Priscila Kosaka, em entrevista a EXAME.com. Assim, possível medir a massa das proteínas. Depois, são colocadas sobre o sensor nanopartículas de ouro.
“Elas possuem ressonâncias ópticas que fazem as proteínas brilhar”, diz Kosaka.
De acordo com a cientista, a combinação da estrutura mecânica do biossensor com as nanopartículas de ouro faz com que o exame seja 100 mil vezes mais sensível à proteína p24 do que o teste tradicional.
“A especificidade é tão alta que a taxa de erro é quase mínima“, adianta a especialista.
Todo esse processo demora menos de cinco horas para estar concluído e os resultados clínicos podem ser obtidos no mesmo dia.
Além de pacientes, que poderão detectar o VIH e começar mais cedo o tratamento, o teste vai ajudar os bancos de sangue, já que os doadores contaminados há menos de um mês não conseguem detetar o vírus.
“A nossa tecnologia irá evitar que outra pessoa receba sangue contaminado”, diz Priscila, sublinhando que, apesar de ainda não saber quanto é que o teste irá custar, o objetivo é que seja barato.
Fonte: http://zap.aeiou.pt/cientista-cria-teste-inedito-detecta-vih-logo-apos-infeccao-149705
Comentário do Bloguista:
Este novo teste vem revolucionar o mundo da medicina na área de diagnostico
poderá se detetar o VIH e começar o mais cedo o tratamento, o teste vai ajudar
os bancos já que os doadores contaminados há menos de um mês não conseguem
detetar o vírus este teste ira evitar que outra pessoa receba sangue
contaminado que o mesmo seja barato.
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