Avançar para o conteúdo principal

Uma nova forma de prever o cancro: a idade epigenética possibilita determinar o risco de um indivíduo contrair cancro com base na epigenética deste.




"Epigenetic age is a new way to measure your biological age. When your biological (epigenetic) age is older than your chronological age, you are at increased risk for getting and dying of cancer, reports a new Northwestern Medicine study.

And the bigger the difference between the two ages, the higher your risk of dying of cancer.

"This could become a new early warning sign of cancer," said senior author Dr. Lifang Hou, who led the study. "The discrepancy between the two ages appears to be a promising tool that could be used to develop an early detection blood test for cancer."

Hou is chief of cancer epidemiology and prevention in preventive medicine at Northwestern University Feinberg School of Medicine and co-leader of the cancer prevention program at the Robert H. Lurie Comprehensive Cancer Center of Northwestern University.

"People who are healthy have a very small difference between their epigenetic/biological age and chronological age," Hou said. "People who develop cancer have a large difference and people who die from cancer have a difference even larger than that. Our evidence showed a clear trend."

A person's epigenetic age is calculated based on an algorithm measuring 71 blood DNA methylation markers that could be modified by a person's environment, including environmental chemicals, obesity, exercise and diet. This test is not commercially available but is currently being studied by academic researchers, including a team at Northwestern.

In DNA methylation, a cluster of molecules attaches to a gene and makes the gene more or less receptive to biochemical signals from the body. The gene itself -- your DNA code -- does not change.

This is the first study to link the discrepancy between epigenetic age and chronological age with both cancer development and cancer death using multiple blood samples collected over time. The multiple samples, which showed changing epigenetic age, allowed for more precise measurements of epigenetic age and its relationship to cancer risk. Other studies have looked at blood samples collected only at a single time point.

The final paper was published Feb. 15 in EBioMedicine. The study was a longitudinal design with multiple blood samples collected from 1999 to 2013. Scientists used 834 blood samples collected from 442 participants who were free of cancer at the time of the blood draw.

For each one-year increase in the discrepancy between chronological and epigenetic ages, there was a 6 percent increased risk of getting cancer within three years and a 17 percent increased risk of cancer death within five years. Those who will develop cancer have an epigenetic age about six months older than their chronological age; those who will die of cancer are about 2.2 years older, the study found.

"Our results suggest future researchers should focus on the epigenetic-chronological age discrepancy for its potential to show a big picture snapshot of human health and disease at a molecular level," said first author Yinan Zheng, a predoctoral fellow at Feinberg.






Comentário bloguista: Muita da investigação a ser realizada atualmente foca-se na problemática do cancro. Muitos dos estudos desenvolvidos recentemente tentam estabelecer novas terapias para o tratamento e, possivelmente, a cura do cancro. Outros grupos, no entanto, oferecem uma abordagem diferente, não no âmbito do tratamento ou da cura, mas sim da prevenção e da previsão.
Nesta notícia, damos conta do trabalho de um desses grupos, que explorou a possibilidade da alteração do padrão de metilação de DNA servir como base para a criação de um novo parâmetro: a idade epigenética, calculada a partir da metilação de 71 marcadores genéticos presentes em células do sangue utilizando um algoritmo especialmente desenvolvido. Estes marcadores podem ser alterados por fatores ambientais, que são um dos maiores potenciadores do cancro. A idade epigenética será maior quanto maior for o grau de alteração dos marcadores. Esta é então comparada com a idade biológica, e a diferença entre as duas poderá ditar o risco de cancro de um indivíduo.

O genoma é o fator mais influente no desenrolar da vida de um indivíduo, e, de certa forma, dita as complicações de saúde que uma pessoa poderá sofrer ao longo da sua vida. O cancro possui uma base genómica, pelo que a medição de alterações da epigenética poderá servir como uma medida das mutações presentes no genoma de uma pessoa, ou mesmo do estado de desenvolvimento de um tumor. Assim, este tipo de análise poderá ser chave para a prevenção e monitorização a nível genético do cancro.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Inteligência Artificial

  Livro Branco sobre IA é guia ético para a literacia digital na biomedicina Livro Branco sobre IA é guia ético para a literacia digital na biomedicina Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida prepara documento para aproximar profissionais de saúde, sociedade civil e poder público às questões éticas e jurídicas da Inteligência Artificial. Fonte:  https://www.publico.pt/2024/02/16/sociedade/noticia/livro-branco-ia-guia-etico-literacia-digital-biomedicina-2080649
 WORKSHOP Não sabe o que fazer depois do mestrado? Que caminho seguir? São tantas opções, não é mesmo? Por isso, te convidamos a assistir ao workshop "Acabei o Mestrado! E agora?" para sanar todas as suas dúvidas e decidir os próximos passos do teu futuro! Te aguardamos quinta-feira dia 11 de Abril às 14:00 no Anfiteatro Amarelo da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI!

Ciências Biomédicas da UBI (Covilhã) com 100% de Empregabilidade!

A Universidade da Beira Interior atinge, mais uma vez, valores bastante positivos de empregabilidade dos seus cursos com índices superiores a 91 por cento, bem acima da média nacional e acima dos 90 por cento do ano anterior. “Numa altura que se discute índices de empregabilidade de 30 e 40 por cento, são ótimas notícias para UBI que vê as suas licenciaturas e mestrados acima dos 85 por cento”, salienta Tiago Sequeira, Pró-Reitor da UBI. O Relatório agora divulgado pelo Ministério da Educação e pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional mostra, sem grandes surpresas, que os cursos de Engenharia da UBI continuam a garantir um lugar no mercado de trabalho, colocando-se sempre acima dos 90 por cento, situando-se numa média de 94%, sendo o mínimo de 89% (engenharia civil) e o máximo de 98% (engenharia eletrotécnica) nesta área. Medicina, Ciências Farmacêuticas, Tecnologias e Sistemas de Informação e Ciências Biomédicas são os que melhores resultados alcançam com 100 por cento de