Uma equipa de físicos e bioquímicos da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) desenvolveu um método para modificar a molécula responsável pela emissão de luz dos pirilampos, no sentido de vir a gerar um marcador químico para futuras aplicações na saúde.
Conhecendo a constituição física e química da molécula geradora de luz nos pirilampos e a proteína onde está inserida, os investigadores começaram por estudar os detalhes dessa proteína, não só para perceber o seu funcionamento, mas essencialmente, para compreender como intervém no processo de emissão de luz e de cor - bioluminescência- da molécula.
Conhecendo a constituição física e química da molécula geradora de luz nos pirilampos e a proteína onde está inserida, os investigadores começaram por estudar os detalhes dessa proteína, não só para perceber o seu funcionamento, mas essencialmente, para compreender como intervém no processo de emissão de luz e de cor - bioluminescência- da molécula.
Ao longo de quatro anos de investigação, financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), foi recolhida e estudada a informação necessária para perceber o comportamento em ambientes adversos.
Segundo Fernando Nogueira, coordenador do estudo, a análise deste complexo conjunto de dados permitiu trabalhar mutações de modo a provocar a resposta óptima da molécula para garantir um marcador eficiente em futuras aplicações biomédicas.
Para desenhar a fórmula correcta para a alteração da molécula, os investigadores recorreram ao poder de cálculo do supercomutador Milipeia.
Segundo Fernando Nogueira, coordenador do estudo, a análise deste complexo conjunto de dados permitiu trabalhar mutações de modo a provocar a resposta óptima da molécula para garantir um marcador eficiente em futuras aplicações biomédicas.
Para desenhar a fórmula correcta para a alteração da molécula, os investigadores recorreram ao poder de cálculo do supercomutador Milipeia.
Concluída a parte teórica, a pesquisa irá prosseguir em laboratório, com a realização de testes in vitro (linhas celulares) e in vivo (modelos animais).
Este estudo é um contributo importante para o desenvolvimento de novas abordagens aplicáveis ao diagnóstico e tratamento de doenças.
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