«Nasceu o primeiro atlas semântico do cérebro. Para surpresa dos cientistas, os dois hemisférios parecem ter a mesma importância na atribuição de significado às palavras. Investigação pode vir a ajudar à comunicação com pessoas imobilizadas que não falam. Com as palavras, os humanos puderam dar nomes às coisas, facilitando muito a comunicação. Mas ainda não se sabe como o cérebro associa o som “caneca” ao conceito de um recipiente cilíndrico, mais alto do que baixo, com uma asa, e que se enche de líquidos para se beber. Ou seja, como se atinge o significado das palavras – a semântica. Os cientistas deram agora um passo nessa direcção, ligando as palavras à anatomia do cérebro. Para isso, pediram a voluntários para ouvir um podcast enquanto uma máquina que obtém imagens por ressonância magnética ia medindo a sua actividade cerebral, visualizando as áreas do cérebro que se activavam para cada palavra. Os resultados, publicados nesta quinta-feira na edição da revista científi
Projeto em Ciências Biomédicas da Universidade da Beira Interior - Faculdade de Ciências da Saúde - Covilhã|Portugal