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Cientistas criam janela para o cérebro: um crânio transparente impresso em 3D


Ao implementar crânios transparentes em cobaias, os cientistas acreditam ser capazes de observar novas pistas sobre o funcionamento do cérebro.

Uma equipa de cientistas acredita que, ao implementar crânios transparentes em cobaias, podem ser capazes de observar novas pistas sobre o funcionamento do cérebro como um todo. Esta inovação pode ser uma mais-valia e um passo importante na obtenção de novos tratamentos para a doença de Alzheimer, Parkinson e outros distúrbios cerebrais.
“Este novo dispositivo permite-nos observar a atividade cerebral ao menor nível, ampliando os neurónios específicos e obtendo uma visão geral de grande parte da superfície cerebral ao longo do tempo”, explicou em comunicado Suhasa Kodandaramaiah, cientista da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos.
Num estudo publicado recentemente na Nature Communications, a equipa detalha de que forma usou um scanner e uma impressora 3D para criar as réplicas transparentes dos crânios de dezenas de ratos de laboratório.
Segundo o Futurism, durante a cirurgia, os cientistas substituíram os crânios das cobaias pelas réplicas transparentes, dando-lhes o nome de See-Shells.
Os investigadores usaram o crânio transparente impresso em 3D para estudar de que forma uma leve concussão numa determinada região do cérebro afeta o resto do órgão, e acreditam que o See-Shell permitirá estudos semelhantes de outros tipos de problemas cerebrais.
“São o tipo de estudos que não poderíamos fazer em humanos“, disse o cientista Timothy J. Ebner, também em comunicado. “Ainda assim, são estudos extremamente importantes para a nossa compreensão de como funciona o cérebro, para que possamos melhorar os tratamentos já existentes para pessoas que sofrem de doenças ou lesões cerebrais.”
Os cérebros dos ratos são muito semelhantes aos cérebros humanos. Por esse motivo, este dispositivo abre a porta a pesquisas em cobaias com doenças cerebrais degenerativas que afetam humanos, nomeadamente o Alzheimer ou a doença de Parkinson.
A tecnologia permite observar as mudanças globais numa resolução temporal sem precedentes. Num vídeo reproduzido com o dispositivo, as mudanças no brilho do cérebro da cobaia correspondem a um aumento ou diminuição da atividade neuronal. Por sua vez, os flashes subtis correspondem a períodos em que todo o cérebro é ativado de repente.
Com base neste dispositivo, os cientistas estão a tentar entender o motivo desta atividade global cerebral coordenada e o que isso significa para o comportamento.

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