Avançar para o conteúdo principal

Vacina contra o acne pode tornar-se uma realidade em alguns anos


Em comparação com gerações anteriores, há cada vez mais adultos a sofrer de acne. Esse mal pode estar a chegar ao fim com o desenvolvimento de uma vacina.
O especialista em acne e diretor de pesquisa clínica em dermatologia do Hospital Mount Sinai, nos EUA, diz que a incidência de acne em mulheres adultas tem crescido a cada ano. “Ninguém sabe o motivo. A pele luta contra bactérias e ficamos cobertos de espinhas”, explicou.
O facto de os cientistas não saberem exatamente o que causa a acne explica por que não há uma cura real para um problema que é tão comum. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o acne afeta 56,4% das pessoas.
Mas as coisas devem melhorar em breve. Uma vacina contra o acne promete mudar a forma como cuidamos da pele.
Imagine uma geração inteira que não sabe o que é precisar de usar um corretor para esconder uma marca vermelha ou cicatriz, ou que não precisa de ficar a torcer que uma nova medicação comece a funcionar rapidamente.
A vacina está a ser desenvolvida na Universidade da Califórnia de São Diego, e não ataca a bactéria que causa da acne em si, a P. acnes, mas sim a substância que a bactéria produz.
O problema em atacar esta bactéria é que esta está em todo o lado e também nos traz benefícios. “Descobrimos um antibiótico para a toxina que é produzida pela P. acnes que vive na nossa pele. A proteína está associada à inflamação que causa a acne”, explica Eric C. Huang, investigador principal da vacina.
Isso significa que a vacina pode bloquear os efeitos negativos da bactéria sem a matar.
Até agora, a vacina funcionou em biopsias recolhidas de pele de pacientes. “O próximo passo é testá-la em pacientes num teste clínico”, explica Huang. A primeira fase desse teste, que pode durar entre um e dois anos, deve começar em breve.

Fonte: Zap
The creation of this blog came from a challenge posed to Masters students of Biomedical Sciences of the University of Beira Interior, Covilhã (Portugal), by Professor Doctor José Eduardo Cavaco within the course "Project in Biomedical Sciences''. The Biomedical Sciences combine the areas of Biology, Biochemistry, Physics, Management and Engineering, stimulating the capacity for self learning, critical thinking and adaptation to new technologies. Thus, the Biomedics integration in different areas of the national and international job market is possible as technical supporters in clinical environment, consulting, industry, education and research. For more information: http://www.ubi.pt/Curso/907.

Comentários