
«Investigadores britânicos descobriram como o sistema imunitário pode vir a ganhar a guerra contra os tumores. Chamam-lhe o calcanhar de Aquiles do cancro e, segundo os investigadores britânicos que fizeram a descoberta, esta será a chave genética que faltava para pôr as células T do sistema imunitário a combater, e a destruir, as células cancerígenas. A imunoterapia contra o cancro pode ganhar um novo fôlego, acreditam os cientistas.
A equipa de Sergio Quezada do Cancer Research UK, um dos líderes do estudo, identificou todas as marcas genéticas que os tumores malignos vão adquirindo à medida que evoluem e que desde o início se instalam na superfície das células cancerosas.
Os investigadores identificaram as primeiríssimas dessas assinaturas genéticas, que surgem a partir daí em todas as células do tumor e que são, por isso, o melhor alvo para as células do sistema imunitário. Estas, que poderiam reconhecer facilmente aquela presença genética anómala, e enviar um exército de células T ao ataque, não o fazem porque o próprio tumor as desativa logo nos estágios iniciais do seu desenvolvimento, explica a equipa no estudo publicado esta semana na revista Science.
Conhecido agora este processo, a equipa de Quezada já tem ideia de como as células imunitárias poderão ser mobilizadas em futuras terapias: ou ativando as células T do organismo contra a vontade do tumor, ou cultivando em laboratório células imunitárias do doente, que depois poderá será tratado com elas.
Estas técnicas, no entanto, não serão para já: os primeiros ensaios clínicos a partir daqui estão ainda a dois anos de distância, pelo menos, avisam os cientistas. "Durante muitos anos estudámos a forma como a resposta imunitária ao cancro é regulada, mas sem um entendimento claro de como as células imunitárias reconhecem as células cancerosas. Com esta descoberta poderemos dizer ao sistema imunitário como reconhecer especificamente e atacar os tumores", afirma Sergio Quezada, citado num comunicado da Cancer Research.»
Fonte: http://www.dn.pt/sociedade/interior/imunoterapia-contra-o-cancro-pode-ganhar-novo-folego-5061009.html
A equipa de Sergio Quezada do Cancer Research UK, um dos líderes do estudo, identificou todas as marcas genéticas que os tumores malignos vão adquirindo à medida que evoluem e que desde o início se instalam na superfície das células cancerosas.
Os investigadores identificaram as primeiríssimas dessas assinaturas genéticas, que surgem a partir daí em todas as células do tumor e que são, por isso, o melhor alvo para as células do sistema imunitário. Estas, que poderiam reconhecer facilmente aquela presença genética anómala, e enviar um exército de células T ao ataque, não o fazem porque o próprio tumor as desativa logo nos estágios iniciais do seu desenvolvimento, explica a equipa no estudo publicado esta semana na revista Science.
Conhecido agora este processo, a equipa de Quezada já tem ideia de como as células imunitárias poderão ser mobilizadas em futuras terapias: ou ativando as células T do organismo contra a vontade do tumor, ou cultivando em laboratório células imunitárias do doente, que depois poderá será tratado com elas.
Estas técnicas, no entanto, não serão para já: os primeiros ensaios clínicos a partir daqui estão ainda a dois anos de distância, pelo menos, avisam os cientistas. "Durante muitos anos estudámos a forma como a resposta imunitária ao cancro é regulada, mas sem um entendimento claro de como as células imunitárias reconhecem as células cancerosas. Com esta descoberta poderemos dizer ao sistema imunitário como reconhecer especificamente e atacar os tumores", afirma Sergio Quezada, citado num comunicado da Cancer Research.»
Fonte: http://www.dn.pt/sociedade/interior/imunoterapia-contra-o-cancro-pode-ganhar-novo-folego-5061009.html
Comentário do Bloguista: O cancro é caracterizado por uma proliferação anormal de células. Tem início nas células; um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células. Algumas vezes, este processo ordeiro e controlado corre mal: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor. Nem todos os tumores correspondem a cancro. Os tumores podem ser benignos ou malignos. Estas células podem “viajar” para outros órgãos do corpo formando metástases. O cancro é uma das principais doenças do século XXI, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Após alguns anos sem evoluções significativas ao nível de terapias este novo desenvolvimento vem dar esperança á comunidade científica e a milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem desta doença.
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