
«Utilização da nova lente de contacto pode diminuir progressão da miopia até 43%. Produto já está comercializado por um custo anual à volta dos 400 euros.
Eficientes para ver, mas ineficazes para corrigir a doença. Assim são as lentes de contacto convencionais existentes no mercado, incapazes de evitar o aumento do tamanho do olho e da miopia. Agora, um grupo de cientistas das Universidades do Minho e Politécnica da Catalunha e do Centro Médico Teknon de Barcelona desenvolveu uma nova lente que pode diminuir a progressão da miopia até 43%. Em dioptrias, isso pode significar menos três a cinco.
A nova lente de contacto hidrofílica, de utilização trimestral, já está disponível no mercado por um valor que ronda os 400 euros anuais. O que a torna diferente das outras é essencialmente "o desenho óptico”, explicou ao P3 José Manuel González-Méijome, director do Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental (CEORLab) do Centro de Física da Universidade do Minho, responsável pelo processo de validação clínica da lente. É o valor das dioptrias, colocadas no centro da lente, e a variação destas desde esse ponto central até à zona periférica que tornam possível este avanço.
A miopia moderada e alta inicia-se geralmente entre os cinco e os dez anos e progride de forma significativa até aos 16, altura em que tende a desacelerar. É sobretudo para crianças e jovens com este quadro, “o mais preocupante”, que a inovação pode ser eficaz: “Permiter desenvolver menos três a cinco dioptrias ao longo deste processo.”
Mas também para quem começa a desenvolver miopia por volta dos 18 anos “pode haver vantagens na utilização desta lente” em vez das convencionais, incapazes de controlar o aumento do tamanho do olho e a crescente desfocagem de objectos distantes e riscos associados.
Quando não controlada, a miopia está associada ao desenvolvimento de maculopatia miópica, descolamento da retina, aparecimento precoce de catarata e glaucoma. A pesquisa clínica iniciada há dois anos, com uma centena de pacientes, já foi distinguida num congresso dos EUA e saiu em revistas internacionais, incluindo uma revisão dos estudos do CEORLab na “Eye & Contact Lenses”.
A miopia atinge mais de 5% das crianças entre os seis e os nove anos e sobe para 25% nas de 13 anos (segundo estudo feito junto de 200 alunos de Caldas das Taipas entre 2011 e 2015) e para 45% nos universitários (com base em 340 que ingressaram este ano na UMinho), revela um comunicado desta instituição de ensino. Entre os estudantes da Escola de Ciências da academia do Minho, a miopia passou de 23 para 41% entre 2002 e 2014, indica outro estudo do CEORLab.»
Fonte: http://p3.publico.pt/actualidade/ciencia/19882/cientistas-desenvolvem-lente-de-contacto-pioneira-que-diminui-progressao-d
Eficientes para ver, mas ineficazes para corrigir a doença. Assim são as lentes de contacto convencionais existentes no mercado, incapazes de evitar o aumento do tamanho do olho e da miopia. Agora, um grupo de cientistas das Universidades do Minho e Politécnica da Catalunha e do Centro Médico Teknon de Barcelona desenvolveu uma nova lente que pode diminuir a progressão da miopia até 43%. Em dioptrias, isso pode significar menos três a cinco.
A nova lente de contacto hidrofílica, de utilização trimestral, já está disponível no mercado por um valor que ronda os 400 euros anuais. O que a torna diferente das outras é essencialmente "o desenho óptico”, explicou ao P3 José Manuel González-Méijome, director do Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental (CEORLab) do Centro de Física da Universidade do Minho, responsável pelo processo de validação clínica da lente. É o valor das dioptrias, colocadas no centro da lente, e a variação destas desde esse ponto central até à zona periférica que tornam possível este avanço.
A miopia moderada e alta inicia-se geralmente entre os cinco e os dez anos e progride de forma significativa até aos 16, altura em que tende a desacelerar. É sobretudo para crianças e jovens com este quadro, “o mais preocupante”, que a inovação pode ser eficaz: “Permiter desenvolver menos três a cinco dioptrias ao longo deste processo.”
Mas também para quem começa a desenvolver miopia por volta dos 18 anos “pode haver vantagens na utilização desta lente” em vez das convencionais, incapazes de controlar o aumento do tamanho do olho e a crescente desfocagem de objectos distantes e riscos associados.
Quando não controlada, a miopia está associada ao desenvolvimento de maculopatia miópica, descolamento da retina, aparecimento precoce de catarata e glaucoma. A pesquisa clínica iniciada há dois anos, com uma centena de pacientes, já foi distinguida num congresso dos EUA e saiu em revistas internacionais, incluindo uma revisão dos estudos do CEORLab na “Eye & Contact Lenses”.
A miopia atinge mais de 5% das crianças entre os seis e os nove anos e sobe para 25% nas de 13 anos (segundo estudo feito junto de 200 alunos de Caldas das Taipas entre 2011 e 2015) e para 45% nos universitários (com base em 340 que ingressaram este ano na UMinho), revela um comunicado desta instituição de ensino. Entre os estudantes da Escola de Ciências da academia do Minho, a miopia passou de 23 para 41% entre 2002 e 2014, indica outro estudo do CEORLab.»
Fonte: http://p3.publico.pt/actualidade/ciencia/19882/cientistas-desenvolvem-lente-de-contacto-pioneira-que-diminui-progressao-d
Comentário do Bloguista: A miopia é um distúrbio visual que acarreta uma focalização da imagem antes desta chegar à retina. Quando não controlada, a miopia está associada ao desenvolvimento de maculopatia miópica, descolamento da retina, aparecimento precoce de catarata e glaucoma.
As lentes de contacto convencionais existentes no mercado são ineficazes no que diz respeito à correção da miopia. Estas são incapazes de evitar o aumento do globo ocular e das dioptrias, aquando a evolução da doença.
Um grupo de cientistas das Universidades do Minho e Politécnica da Catalunha e do Centro Médico Teknon de Barcelona desenvolveu uma nova lente que pode diminuir a progressão da miopia até cinco dioptrias.
Trata-se de uma nova lente de contacto hidrofílica, de utilização trimestral e já está disponível no mercado, por um valor que ronda os 400 euros anuais. É uma inovação inédita que alia o bem-estar à terapêutica.
As lentes de contacto convencionais existentes no mercado são ineficazes no que diz respeito à correção da miopia. Estas são incapazes de evitar o aumento do globo ocular e das dioptrias, aquando a evolução da doença.
Um grupo de cientistas das Universidades do Minho e Politécnica da Catalunha e do Centro Médico Teknon de Barcelona desenvolveu uma nova lente que pode diminuir a progressão da miopia até cinco dioptrias.
Trata-se de uma nova lente de contacto hidrofílica, de utilização trimestral e já está disponível no mercado, por um valor que ronda os 400 euros anuais. É uma inovação inédita que alia o bem-estar à terapêutica.
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